domingo, 9 de agosto de 2009

16- Um viveiro de estrelas

A década de 90 foi, efectivamente, A “década de ouro” para Sporting Clube Campomaiorense. Foi neste período que se verificou uma aposta forte no futebol, com o objectivo de levar o clube até ao mais alto nível do futebol português.

Esse objectivo foi conseguido em apenas cinco anos, mas, para tanto, foi necessário recrutar atletas de um outro nível, mais elevado, que garantissem uma qualidade e eficácia que coadunassem com os objectivos propostos. Com a profissionalização dos atletas, e treinadores, do clube, muitos foram os que tiveram a honra de vestir a camisola e representar o Sporting Clube Campomaiorense ao longo dos anos. Seria exaustiva a lista de todos os jogadores que passaram por Campo Maior durante a chamada “década dourada” do clube, pois foram muitos.

Todos eles, sem excepção, contribuíram para os êxitos alcançados nos vários períodos de ascensão do clube. A grande maioria desses atletas, conhecidos na altura, acabaram por passar despercebidos com o decorrer dos anos. Porém, outros houve a quem aconteceu precisamente o contrário e, ainda hoje, são nomes sonantes do futebol português. O Sporting Clube Campomaiorense acabou por ser, nalguns casos, um clube que serviu de rampa de lançamento para alguns jogadores singrarem na ribalta do futebol nacional e internacional.

Os casos mais evidentes são os de Litos, actualmente no Boavista, João Manuel Pinto, no Futebol Clube do Porto, Beto, no Sporting Clube de Portugal e Lito no Belenenses. Todos eles, na fase inicial da sua carreira, vestiram a camisola do Campomaiorense, em várias e distintas épocas. Bem se pode dizer que foi o Campomaiorense que os catapultou para a ribalta do futebol.

Para além dos jovens atletas, outros já consagrados, também por aqui passaram e deram o seu contributo para o enriquecimento e grandeza do Campomaiorense, como foi o caso do brasileiro Isaías, que depois de representar o Boavista, o Benfica, e ter jogado na Inglaterra, defendeu as cores de Campo Maior com um enorme sucesso durante duas temporadas.

Se os atletas que referimos, depois de representarem o Campomaiorense, conseguiram chegar ao mais alto nível do futebol nacional e internacional, um deles ultrapassou todas as expectativas e é hoje um dos melhores avançados da Europa, e talvez do mundo. Estamos a falar de “Jimmy”, actual atleta do Chelsea de Inglaterra. Que melhor descrição para a passagem deste jogador por Campo Maior do que aquela que o jornal Record, na sua edição de 27 de Março de 2001, fazia, quando o atleta se encontrava em Portugal por ocasião do jogo Portugal – Holanda, de apuramento para o mundial de 2002, que acabou empatado a duas bolas, e no qual “Jimmy” marcou um golo.

André Macedo, jornalista do referido diário desportivo escrevia:

“Em cinco anos o avançado holandês tornou-se num dos avançados mais caros: o Chelsea pagou cinco milhões de contos ao Atlético Madrid. Mas m 1995 ninguém o queria. Sobrou o Campomaiorense.

O herdeiro da camisola 10 holandesa, que pertenceu a Ruud Gullit e Dennis Bergkamp, tem sido nos últimos jogos Jerrel Floyd Hasselbaink. Escrito assim, é possível que se repare apenas no exotismo do apelido.

Mas a verdade é que esconde um futebolista bem conhecido pelo público português: um tal Jimmy, avançado poderoso que já passou pelo Campomaiorense e Boavista, e é hoje o goleador do clube mais pretensioso de Londres, o Chelsea. Vale quase cinco milhões de contos e o Barce­lona parece já tê-lo fixado para alargar para sete a coló­nia de holandeses da equipa.

Jimmy faz hoje (dia 27 de Março de 2001) 29 anos. Mas não é apenas por isso que próximos dias ganham uma importância invulgar. O facto de estar em Portugal tem um efeito especial. Foi aqui, mais precisamente em Campo Maior, que relançou uma carreira futebolística que parecia condenada ao fracasso.

Aos 23 anos ninguém dava um escudo por Jimmy. Consideravam-no medíocre. Gozavam com a forma pouco elegante e desengonçada como caminhava: sempre com os pés para os lados, como o Pato Donald. Era isto que o chamavam. E insistem em chamar, mas com sorrisos contidos. Só agora vale os tais cinco milhões de contos e até o desconfiado Van Gaal o convoca para a selecção.

É por esta razão que Campo Maior vale como um amuleto para o goleador. Afinal, não foi apenas o comendador Nabeiro a fazer fortuna nesta pequena Vila alentejana, tam­bém Jimmy a fez. Aliás, começou a fazer. Chegou para se treinar à experiência durante cinco dias. Bastaram dois para que Manuel Fernandes lhe descobrisse o que os treinadores da melhor escola do futebol europeu nunca tinham reparado. Que Jimmy é um avançado poderosíssimo: 1,80 metros de músculo, elasticidade e gula pela baliza. Trinta e quatro golos pelo Atlético de Madrid, mais de 20 pelo Leeds; 12 pelo Campomaiorense e 20 pelo Boavista. O que lhe falta em técnica sobra em força e tenacidade.

«Manuel Fernandes teve muita visão. É um grande treinador. Deu-me a oportunidade de jogar futebol», repete em português escorreito, sublinhando que «há dívidas que nunca se conseguem pagar»”, referiu Jimmy.

Bem se pode dizer que o Campomaiorense serviu, ao longo destes anos, de viveiro para atletas de alta competição que conseguiram atingir o mais alto nível nas suas carreiras, dos quais Jimmy é o melhor exemplo. Quem sabe, num futuro próximo, mais jogadores que por este clube passam, não irão conseguir atingir o estrelato.

Jimmy com João Nabeiro e Pedro Morcela

Jimmy com João Nabeiro e Pedro Morcela


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

17- Um clube para além fronteiras

Por ser uma vila do interior, Campo Maior não escapou aos efeitos nefastos provocados por alguns fenómenos sociológicos que se verificaram no início da década de sessenta. Neste período, a guerra colonial levava os mais novos para os campos de África. Simultaneamente, começava o êxodo de pessoas para as grandes cidades do litoral e para o estrangeiro.

Tal como noutras localidades portuguesas, onde as dificuldades económicas mais se faziam sentir, também em Campo Maior se verificou um enorme êxodo de pessoas, procurando no estrangeiro melhores condições de vida. Fruto desta situação criaram-se vários aglomerados de imigrantes campomaiorenses nalguns países, principalmente na Europa. Bélgica, França e Luxemburgo, foram os destinos privilegiados pelos Campomaiorenses, que ainda hoje ali se encontram radicados.

Embora distantes, nunca esqueceram a sua terra natal e com ela mantêm contacto, normalmente através da imprensa, acompanhando tudo o que por lá vai acontecendo. E o fenómeno desportivo, nomeadamente o futebol, amplamente divulgado pelos quatros cantos do mundo, não é naturalmente esquecido. Entre outras coisas, será, naturalmente, um prazer e uma honra para qualquer Campomaiorense emigrado ver o clube da sua terra na televisão e nos jornais.

O espírito de sacrifício e abnegação destas gentes, aliado à vontade e necessidade de manter laços estreitos com a sua terra natal, levaram a que a comunidades emigradas nos vários países se organizassem por forma a manterem vivos os seus usos e costumes. A necessidade de manter vivas as suas origens fizeram com que estas pessoas se organizassem, das mais variadas formas, quer a nível cultural quer desportivo. Era necessário, e imperioso, ocupar as horas de lazer com actividades desta natureza, promovendo essencialmente o convívio entre todos aqueles que se encontravam, e encontram, longe da sua terra natal.

E assim nasceu o Sporting Clube Campomaiorense de Bruxelas, a primeira e única filial do clube até ao momento. Tudo aconteceu no ano de 1982 quando um grupo de campomaiorenses radicados naquele país se juntou e decidiu organizar-se, em torno da actividade desportiva, com o principal propósito de fomentar o convívio entre as diversas comunidades emigradas.

Inicialmente o clube, que contava nas suas fileiras apenas com campomaiorenses emigrados, dedicava-se a organizar jogos de convívio com outras comunidades originárias de Portugal, que já existiam, como era o caso do Futebol Clube do Porto ou do Boavista. A partir de então o Sporting Clube Campomaiorense passou também a ser conhecido além fronteiras. O entusiasmo foi tanto que, no ano seguinte, em 1983, os fundadores e responsáveis pelo clube, decidiram filiar-se na Associação Trabalhista de Futebol na Bélgica. Com muito esforço e alguma ajuda do “clube mãe” o Campomaiorense de Bruxelas começou a participar nos campeonatos organizados pela referida Associação. Ano após ano, o emblema de Campo Maior foi conseguindo a sua afirmação nesta competição, até que, na época de 1997/1998 conseguiu sagrar-se campeão da quarta divisão da Associação de Futebol Trabalhista da Bélgica.

Para além do êxito conseguido além fronteiras, defendendo o emblema do clube da sua terra, os campomaiorenses radicados em Bruxelas não ficaram alheios aos êxitos conseguidos pelo Campomaiorense em Portugal. A prova mais evidente disso mesmo foi dada no ano em que, pela primeira vez, o Sporting Clube Campomaiorense conseguiu ascender à primeira divisão nacional. No dia da consagração desse feito, expressamente vindos de Bruxelas, os responsáveis da filial do clube na capital da Bélgica, deslocaram-se a Campo Maior para participar na festa e oferecer uma lembrança aos dirigentes, marcando com este gesto a sua presença num dia histórico para o Campomaiorense.

Devido à iniciativa e esforço de um grupo de campomaiorenses emigrados na Bélgica, que criaram a primeira filial do clube, naquele país, bem se pode dizer que, hoje, o Sporting Clube Campomaiorense é um clube conhecido, respeitado e com prestígio, também além fronteiras.

Sede do Campomaiorense em Bruxelas


Emigrantes presentes na festa da subida


Equipa do Campomaiorense de Bruxelas

uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

sábado, 8 de agosto de 2009

Avançado ex-Gil Vicente fez a pior bicicleta de sempre

Val Baiano, avançado que passou pelo Gil Vicente, tentou um dos piores pontapés de bicicleta da história do futebol. O jogador do Barueri estava entusiasmado pelo registo goleador no embate com o Náutico e decidiu inventar.
Entre os quatro golos marcados ao longo da partida, o ponta-de-lança destacou-se igualmente por esse momentos hilariante. Um companheiro de equipa entrou na área, passou pelo guarda-redes e fez um passe rasteiro para Val Baiano.

O avançado, à boca da baliza, apenas com um adversário na linha de golo, decidiu levantar a bola e armar a bicicleta, com o pé direito. O gesto saiu mal e a bola também, permitindo o corte fácil do adversário

Brasil: esta escorregadela é um Fenómeno

Não é novidade para ninguém. Ronaldo recuperou a alegria pelo futebol com a camisola do Corinthians. Tem marcado golos, feito grandes exibições e até agora não foi apoquentado pelas lesões.
Mas durante um jogo de futebol muito pode acontecer. E nem Ronaldo, mergulhado num estado de graça, consegue fugir a todos os azares. Frente ao Vitória da Bahía, no Estádio Pacaembu, o «Fenómeno» tentou cobrar um livre directo em posição prometedora. Tentou, pois. Bem perto da bola, o pé de apoio escorregou e lá se foi o perigo para os adversários

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Eléctico: Regressa Hugo Lopes

O Eléctrico assegurou nos últimos dias o regresso do defesa Hugo Lopes. A viver em Ponte de Sor, o novo reforço do clube é já uma cara muito conhecida dos pontessorenses. Chegou ao clube em 2004, quando o Eléctrico atingiu as provas nacionais. Por cá ficou até 2008 conseguindo um título Nacional da 3ª Divisão e 3 manutenções, duas na 2ª Divisão e uma na 3ª Divisão. A época passada saiu para o Sertanense onde teve oportunidade de jogar mais, algo que se relevou acertado pois esteve presente em 24 jogos ao longo da época, conquistando o lugar de defesa direito por mérito próprio. Está assim de regresso este atleta polivalente, que vai ser muito útil ao Eléctrico na época que se avizinha. Quem saiu do plantel foi o jovem Mário Moreno, atleta formado no clube, que assinou com o FC Crato que vai participar no Campeonato Distrital. Mário terá assim mais hipóteses de jogar, algo fundamental na sua idade.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eléctrico: Mudanças na baliza

À medida que o tempo vai passando, vão começando a ficar definidas as alterações no plantel sénior do Eléctrico. Após confirmadas as saídas de Rodrigo (já assinou pelo Operário), Xina, Valter e Pedro Alves, ficou também assegurada a saída de Pedro Silva, que assinou por uma época com o Portimonense dos campeonatos profissionais. Após Sami, na época passada, Pedro Silva é mais um atleta que após boa época no Eléctrico, dá o salto para a Liga Vitalis. Quem avalizou a sua contratação foi o treinador dos algarvios, Lito Vidigal, que já o conhecia após as suas passagens pelo Portosantense e O Elvas. Em relação a contratações, a primeira do clube assegurada é a do guarda-redes Nuno Passarinho. O novo reforço do Eléctrico tem 26 anos, é natural do Sardoal, onde fez toda a sua formação no clube da terra, e onde jogou até aos 23 anos nas provas regionais. Há 3 anos foi contratado pelo Abrantes, onde esteve durante duas épocas na 2ª Divisão Nacional, tendo sido titular indiscutível no segundo ano. Com o fim deste clube, assinou pelo Rio Maior que assegurou a manutenção na 3ª Divisão Nacional, tendo vivido uma época muito difícil devido aos ordenados em atraso, algo que já tinha sucedido no Abrantes. Para além de Passarinho, Amândio Barreiras já dispõe no seu plantel dos defesas Telmo, Da Silva e Carlos Santos bem como os médios Ibraime, João Neves e Cristiano que já renovaram. Todos os outros atletas deverão ter o seu futuro resolvido nos próximos dias.

domingo, 2 de agosto de 2009

18- Nem só o futebol fez história

RUGBY NO CAMPOMAIORENSE

No Campomaiorense nem só o futebol fez história ao longo dos setenta e cinco anos da sua existência. Algumas modalidades foram praticadas sob o símbolo do clube, quase sempre de uma forma muito esporádica, e sem qualquer vínculo federativo, como foi o caso da Ténis de Mesa, a Pesca, entre outros.

No entanto, nos anos 80, mais concretamente nas épocas de 1984/85, 1985/86 e 1986/87, o Campomaiorense contou com uma equipa de Rugby, uma modalidade pouco praticada na região.

Esta modalidade surgiu em Campo Maior devido a um grupo de jovens atletas que, em Elvas, praticavam a modalidade. A falta de condições necessárias para a prática do Rugby, e a falta de apoio, acentuaram-se naquela cidade e foi então proposta a criação de uma equipa sob o emblema do Campomaiorense.

Os dirigentes da época aceitaram o desafio e surgiu então a primeira equipa de Rugby em Campo Maior, que durante três anos defendeu o emblema do Sporting Clube Campomaiorense. No primeiro ano, na 2.ª divisão, esta equipa conseguiu sagrar-se campeã nacional, ascendendo á primeira divisão da modalidade, onde permaneceu durante dois anos. O facto de ser uma modalidade com poucos praticantes na região, e a dispersão dos atletas que compunham a equipa, obrigaram a que o Rugby em Campo Maior deixasse de ser praticado.

Nessa altura a equipa era constituída, na sua maioria, com atletas oriundos da cidade de Elvas, e alguns espanhóis. Enquanto disputaram os campeonatos nacionais da modalidade, defendendo as cores do Sporting Clube Campomaiorense, fizeram-no com grande empenho e conseguiram levar bem longe o nome do clube e de Campo Maior.


Equipa de Rugby do Campomaiorense

Os elementos da equipa, de cima para baixo, da esquerda para a direita: José Miguel, Francisco Jantarão, José Janarra, Francisco Louro, Carlos Dores, António Folgado, Luís Rios, Rui Costa Luís, Rui Pinto, Carlos Dores, Eloy Castel Branco, João Henriques, Luís Rodrigues, Luís Flores, João Trindade, João Rodrigues, José Flores, Bernardino Rodrigues, Carlos Jesus, Manuel Henriques, João Guerra, João Santana, Manuel Bastos, Marcos Maynar e Joaquim Pina.

Cartão de um dos atletas de Rugby


obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

19- Futebol Juvenil

Ao longo dos anos, o Sporting Clube Campomaiorense tem também apostado nas camadas jovens, com a constituição de equipas de futebol nos vários escalões – infantis, iniciados, juvenis e juniores.

Nos tempos mais longínquos, quando o clube lutava com grandes dificuldades, o apoio às camadas jovens não podia ser o melhor e só a força de vontade e abnegação dos então jovens atletas, faziam com o que o Campomaiorense participasse nos campeonatos distritais. E era dos escalões jovens que saíam os atletas que compunham a equipa principal do clube.

Acompanhando a evolução do clube, o departamento de futebol juvenil foi também sendo alvo de mais atenções. O Campomaiorense começou a apostar mais na formação de jovens atletas precisamente a partir do momento em que a aposta no futebol sénior começou a ser evidente, ou seja no início da década de 90. Como curiosidade, aqui fica o registo de que, na época 2000/2001, o Sporting Clube Campomaiorense, entre os quatro escalões do futebol juvenil, tinha inscritos na Associação de Futebol de Portalegre, 115 atletas. Um número que espelha bem a dimensão da aposta do clube nas camadas jovens.

Aqui cabe também uma palavra especial a um homem que, ao longo de muitos anos, tem sido incansável no apoio ao futebol juvenil do clube. Trata-se de João Luís Matela, o principal organizador de todas as questões burocráticas relativas ao futebol juvenil, uma função na qual é acompanhado por Rui Saragoça, Paulo Monho, Francisco Trindade, João Marcial Bicho e Lourenço Freitas. Para além destes voluntariosos elementos, não podíamos deixar de fazer referência a João Machado, João Veríssimo, José Mé e André Gonçalves, os motoristas que incansavelmente acompanham os jovens atletas do clube nas suas deslocações. É toda uma vasta equipa que trabalha em prol do clube, não só das camadas jovens, onde todos dão o seu contributo e todos são importantes. Integrando o departamento médico do clube, Mariano Carona, ligado ao clube há muitos anos, é o “massagista de serviço” para as camadas jovens. Trabalhando nos bastidores, o José Luís, o Jorge Pinto e o Paulo são os homens que tratam dos relvados do Estádio Capitão César Correia, sempre com o maior primor para que tudo esteja em condições na hora dos atletas subirem aos relvados.

Com o passar dos anos foram-se criando estruturas próprias para apoiar os escalões do futebol juvenil, com o objectivo de formar novos jogadores que pudessem vir a ascender à equipa principal. A maior aposta neste trabalho verificou-se na época 1997/1998 quando Tomás Arriaga e Jorge Portela, ex-atletas do clube, iniciaram um trabalho mais profundo com as camadas jovens, ao nível da formação e da captação de novos valores. Entretanto vários títulos distritais foram conseguidos ao longo dos tempos, mas, esses títulos tem sido mais frequentes nos últimos anos.

Muito trabalho tem sido feito, mas, na época de 2000/2001, o Campomaiorense voltou a apostar ainda mais nas camadas jovens. Para tal chamou o Professor Manuel Henriques para ocupar o cargo de Coordenador do futebol juvenil. Com ele trabalham actualmente os técnicos Tomás Arriaga, Marco Calaça e Armindo Gomes.

Os objectivos passam por mudar as mentalidades e fazer com que a formação não seja uma palavra vã e que, a médio longo prazo, o clube possa vir a dispor de atletas que possam integrar a equipa principal. Para que tal seja possível o clube está a fazer, actualmente, uma detecção de talentos a nível distrital, para que seja possível acompanhar a evolução dos atletas aos mais diversos níveis, como o pedagógico, entre os estudos e o desporto.

E a aposta feita nesta última temporada acabou por dar os seus frutos. Com duas equipas, juvenis e juniores, a disputar os campeonatos nacionais das respectivas categorias, o Campomaiorense acabou por escrever mais uma página de ouro na sua história, ao conseguir que, pela primeira vez na vida do clube, uma equipa das camadas jovens conseguisse alcançar a qualificação para a segunda fase do campeonato nacional. Os juvenis conseguiram classificar-se na segunda posição da série D, e passar a disputar a segunda fase do campeonato nacional. Coube-lhe em sorte, nesta segunda fase, o Sporting, o Marítimo e o Barreirense, acabando por ficar eliminados nesta fase.

A equipa de juvenis, que conseguiu o brilhante feito de se classificar para a segunda fase do campeonato nacional era composta pelos seguintes atletas: João Pinto, José Tracanas, Gonçalo Pires, Rolando Fonseca, Luís Paixão, Rogério Chinita, Hugo Marrucho, Pedro Aparício, Joaquim Valadas, Edgar Camadas, Duarte Remédios, Samuel Oliveira, Bruno Jangita, Joel Roque, Angelo Galhofas, Nelson Silveira, Bruno Sabino, Paulo Paixão, Miguel Cirilo, José Carlos Mexia, Igor Saldanha, José Paio, Ruben Dores, Vitor Tomé, Mário Maroco, José Demétrio, João Paulo Dias, João Cordeiro, Rui Veríssimo, André Subtil e Edgar Magalhães. O treinador desta formação era Tomás Arriaga.

A equipa de juniores, que não conseguiu alcançar, nesta época de 2000/2001, a manutenção no campeonato nacional, era constituída pelos seguintes atletas: Daniel Rocha, Luís Paio, Sandro Gonçalves, Pablo Sanchez, Ricardo Pataca, Gonçalo Passadinhas, Francisco Saragoça, Sandro Pacheco, Carlos Lourinho, Pedro Simão, Luís Trincheiras, Ricardo Almeida, Guilherme Pacau, José Maria Cordon, Valter Ferreira, Luís Edgar Garcia, José Luís Cortes, José Morcela, José Santos, Ricardo Rodrigues, José Augusto Nabeiro, Luís Rodolfo Toscano, André Alfaia, José Magalhães e Rui Morcela. O treinador desta equipa era Manuel Henriques.

Os Infantis também conseguiram alcançar o êxito nesta temporada, ao sagraram-se campeões distritais na variante 7. Esta equipa, orientada por Marco Calaça conseguiu o primeiro lugar nas duas fases do campeonato e, já no final da época, sagrou-se vencedor da Taça da Associação de Futebol de Portalegre na respectiva categoria. O plantel desta equipa de Infantis era constituído pelos seguintes atletas: Nuno Carvalho, Edgar Baleca, João Rosinha, João Luís Trindade, Elói Camelo, José Cachaço. João Aldeias, Olegário Caldeirão, Telmo Restolho, Paulo Abreu, Ricardo Neves, Carlos Clemente, Carlos Mé, Luís Santos, Hugo Silveirinha, André Granadeiro, Fábio Santos, Alexandre Ramalho, Miguel Borrego, Filipe Carrapato, Renato Garcia, Carlos Galão, Luís Cordeiro, Luís Nabeiro, Pedro Pescadinha, António Favita, Rudi Timas, José Manjerico e João Bicho. O treinador era o Marco Calaça.

Por último, a equipa de Iniciados, que não conseguiu melhor nesta época do que o quinto lugar no campeonato distrital da categoria, era composta pelos seguintes atletas: David Rosado, Paulo Jesus, Carlos Costal, Bruno Silva, Francisco Garcia, Rui Serôdio, Bruno Pilar, Alexandre Pereira, Youri Daniel, Carlos Gomes, António Paio, Marco Trindade, Luis Sá-Rato, Leonel Bicho, Rui Freiras, Christophe Mourato, André Gonçalves, Bruno Juromito, David Bicho, Elton Carrilho, António Pina, Duarte Pereira, Luís Cordeiro, Paulo Costa, José Caldeira, Nuno Barbosa, Tiago Cambiais e Emanuel Duarte. Esta equipa foi treinada por Armindo Gomes.

Depois dos êxitos conseguidos nestas últimas temporadas no futebol juvenil, um dos objectivos dos responsáveis pelo futebol juvenil do Campomaiorense é a construção de um centro de formação de jogadores, um desejo que poderá tornar-se realidade dentro de alguns anos e que poderá servir de base para a captação de novos valores para a equipa principal do Sporting Clube Campomaiorense.


Taça de campeões de Juniores 1999-2000


Equipa de Juvenis


Equipa de Infantis


Equipa de Juvenis


Equipa de Juvenis


Equipa de Juvenis


Futebol Juvenil


Futebol Juvenil


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

sábado, 1 de agosto de 2009

Bolívia: estreou-se aos 12 anos, saiu quatro dias depois

Há dias, foi notícia por se ter estreado num escalão principal, o boliviano, com 12 anos. Agora, já com os 13 cumpridos, Mauricio Baldivieso já não é jogador do Aurora, clube em que se estreou.
O pai de Mauricio, o ex-internacional boliviano Julio César, que lançou o filho, também já não ocupa o cargo de treinador do clube de Cochabamba. A saída dos dois está relacionada com a alegada proibição do clube em permitir que Mauricio disputasse o Torneio de Clausura boliviano.

Julio César disse a uma canal de televisão que o clube o obrigou a escolher: o Aurora ou Mauricio. «Preferi deixar o Aurora. Certamente que a estreia do meu filho terá tocado fundo em alguns dirigentes por causa dos seus fracassos pessoais», acusou o ex-treinador do Aurora: «Isto é uma vingança contra mim e contra o meu filho.».

«O país e o mundo têm de saber que na Bolívia cortam os pés a quem tem talento. O Mauricio não vai continuar numa equipa em que não querem dar oportunidade a pessoas com talento», atirou ainda o pai do jovem jogador.

O presidente do Aurora, José Luis Montaño, disse apenas que o clube decidiu terminar o contrato com Baldivieso «por questões internas que não serão tornadas públicas».

Recorde-se que Mauricio Baldivieso estreou-se no passado domingo no escalão principal do futebol boliviano na derrota do Aurora frente ao FC La Paz. Na quarta-feira, completou 13 anos. Os dirigentes do Aurora não terão aprovado a intenção de Julio César de fazer o filho alinhar de novo, desta vez contra o Oriente no jogo de sábado.



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Até as galinhas gostam de futebol!!

domingo, 26 de julho de 2009

20- Taça de Portugal

Na década dourada (anos 90) do Sporting Clube Campomaiorense, para além da subida à primeira divisão, um outro feito inédito foi conseguido. Na época de 1998/1999 o Campomaiorense conseguia chegar pela primeira vez à final da Taça de Portugal, a prova rainha do futebol português. Foi o realizar de um sonho alimentado, durante muitos anos, pelo presidente do clube, João Manuel Nabeiro.

Em toda a sua história, nesta época, era a vigésima nona vez que o Campomaiorense participava na Taça de Portugal. Não foi fácil o percurso até chegar à final, tendo para isso que superar cinco eliminatórias. Tudo começou com a eliminação do Sporting de Braga em casa, seguindo-se o Penafiel, fora. Nos oitavos de final o sorteio ditou a deslocação a Alverca, onde o Campomaiorense conseguiu vencer de uma forma concludente. Já nos quartos de final, surgiu mais uma deslocação, desta feita ao terreno do Marítimo, na Madeira. Nesta partida o Campomaiorense conseguiu um empate a duas bolas, forçando um segundo jogo de desempate em Campo Maior. No Estádio Capitão César Correia, os então pupilos de José Pereira, conseguiram ultrapassar este difícil adversário na conversão de grandes penalidades. Estava assegurada a participação nas meias finais da competição. Nesta altura toda a gente acreditava que o Campomaiorense ia estar presente na final da competição.

Realizado o sorteio, calhou em sorte a deslocação até Esposende para defrontar a equipa local. Imediatamente se organizaram excursões para levar os adeptos até Esposende para apoiar a equipa. No dia do jogo, que foi transmitido em directo pela Sporttv, a vila de Campo Maior, praticamente, parou, com toda a gente de olhos postos no pequeno ecrãn, alimentando o sonho de chegar ao Jamor. E o sonho acabou por se tornar realidade, com o Campomaiorense a vencer o Esposende e a assegurar um lugar na final da edição n.º 60 da Taça de Portugal, juntamente com o Beira Mar. Foi um feito inédito uma vez que o Campomaiorense era a primeira equipa alentejana a conseguir chegar a uma final da Taça.

Toda a gente exaltava de júbilo com esta proeza. No dia seguinte, quando o autocarro que transportava os atletas chegou a Campo Maior, foi o delírio. Nem a chuva torrencial, que se abatia sobre a vila, conseguiu desmobilizar os milhares de apoiantes que esperavam pelos seus ídolos. Nunca uma tão grande manifestação de apoio se tinha verificado em Campo Maior. Estávamos então a cerca de um mês e meio da grande final, que se disputou no dia 19 de Junho no Estádio do Jamor.

A partir daí começou a ser montada uma grande operação que pretendia levar até ao Jamor todo o Alentejo em apoio, não só do Campomaiorense, como também de toda uma região. A Delta Cafés em conjunto com o clube lançaram “mãos à obra”, desenvolvendo acções de mobilização de todos os campomaiorenses, em particular, e alentejanos em geral. No dia 19 de Junho de 1999, o Alentejo marcou presença no Vale do Jamor. Foram muitas centenas de autocarros e automóveis particulares que levaram muitos milhares de Alentejanos para a festa do futebol. Os milhares de adeptos que apoiaram o Campomaiorense constituíram uma impressionante moldura humana nas bancadas do Estádio Nacional.

Foi impressionante, espectacular, extraordinária a festa que aconteceu no dia 19 de Junho no Jamor. Os objectivos haviam sido cumpridos. Todo o Alentejo se mobilizou em torno de um clube da região, fazendo juz ao slogan do Campomaiorense “mais do que um clube, uma região”. Todos equipados a rigor, com t-shirt’s, cachecóis e bandeiras, a indispensável geleira com o petisco, e boa disposição quanto baste, lá foram os alentejanos para o Jamor. Logo ao princípio da manhã, no Jamor, o ambiente já era de festa, com o “Arraial Alentejano”, promovido pela Delta Cafés, patrocinador do clube, já preparado. O cheiro das sardinhas e febras assadas fazia-se sentir e, no palco, começavam a ouvir-se as vozes dos artistas alentejanos que se juntaram a esta manifestação. Milhares de alentejanos, vindos de todos os cantos do país, e inclusivamente do estrangeiro, encontraram-se numa festa que era a sua, bem ao seu jeito, com simpatia, humildade, fraternidade e, acima de tudo amizade.

No final, o Campomaiorense acabaria por sair derrotado pelo Beira Mar, por uma bola a zero. Os aveirenses souberam aproveitar bem a oportunidade que tiveram, deixando o amargo sabor da derrota numa equipa que foi sempre superior ao seu adversário durante o jogo. Só faltou mesmo, para a festa ter sido completa, que a Taça tivesse vindo para Campo Maior, e este povo bem o merecia, mas o futebol é assim, não se pode ganhar sempre. Apesar de tudo houve festa, e o Alentejo mostrou que quando quer, sabe unir-se em torno e na defesa daquilo que é seu. Ficou o exemplo.

Sob o comando de José Pereira, a equipa do Campomaiorense alinhou da seguinte forma: Poleksic, Quim Machado, René Rivas, Marco Almeida, Basílio (Vítor Manuel, 64 m.), Rogério Matias, Mauro Soares, Nuno Campos, Isaías (Welington, 55 m.), Laelson e Demétrios.



Equipa que disputou a Taça de Portugal em 1998-99


Campo Maior esteve presente na final

Alentejo em força no Jamor


Não faltou a festa no Jamor

A festa começou na viagem


Presidente da República entregou troféus


Jogadores receberam prémio


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

21- Um clube com dois símbolos

O clube em 1926 nasceu, pelo nome, pelas cores e pelos símbolos, ligado à imagem do Sporting Clube de Portugal, mas não há referência explícita de que se tenha de imediato constituído como filial do clube de Lisboa. Contudo, tudo leva a crer que foi quase coincidente com a sua fundação, a sua constituição como a 27ª filial do Sporting Clube de Portugal, que ainda hoje e mantém.

Com o passar do tempo, e com o acumular de êxitos na caminhada do clube, culminada com a chegada até à primeira divisão nacional, começou a ser lançada a ideia da auto-identificação do clube. Um clube que, por si só, e as expensas próprias, tinha conseguido atingir o patamar mais elevado do futebol nacional, não podia ser identificado com uma imagem pertencente a um outro clube. “Inovar para ganhar, honrando o passado”, era esta a ideia chave para que fosse criada uma imagem própria do clube.

Segundo a edição de 22 de Abril de 1998 do Notícias de Campo Maior, João Manuel Nabeiro referia na altura que o projecto consistia numa vontade de mudar, de personalizar o clube e que achamos irá representá-lo, tornando-o mais ambicioso e conseguir ter sob um símbolo, toda uma região que é o Alentejo”.

Com efeito, no ano de 1997, aquando da apresentação do plantel para a temporada 1997/98, a direcção começou a lançar publicamente a ideia da criação de um novo símbolo para o clube. O símbolo escolhido foi o galgo, pelo que a campanha lançada era, na altura, conhecida como Galgomania. A ideia estava criada, era preciso lançá-la junto dos sócios e da opinião pública. Foi então, já em 1998, que a direcção do clube apostou tudo nesta ideia. À entrada do estádio, nos dias dos jogos, começaram a ser distribuídos folhetos já com o novo símbolo do clube e nos quais se podia ler: Desejamos que 1998 seja o ano da confirmação do Sporting Clube Campomaiorense na 1ª divisão nacional e o ano da mudança em termos se símbolo do nosso clube. Vamos todos dar as mãos em torno de uma causa que, a pouco e pouco, a todos nos pertence A GALGOMANIA. 1998 poderá marcar decisivamente o Campomaiorense, catapultando-o para um lugar simpático dentro do futebol português, mas para isso, os campomaiorenses em particular e todos os alentejanos em geral, terão que estar unidos à volta de um mesmo símbolo.

Com a mudança do símbolo do clube, para além de uma imagem própria, a direcção do clube propunha-se reunir em torno desta ideia, toda uma região alentejana que, em termos desportivos, tinha o Campomaiorense como expoente máximo. Daí uma das frases emblemáticas utilizadas: “Campomaiorense, mais que um clube, uma região”. Com este projecto o Campomaiorense queria-se, então, preparado para o futuro, assumindo uma mudança que prezava, acima de tudo, um espírito original, uma história e valores tão característicos das gentes do Alentejo como a perseverança e determinação.

Tudo começou com a Assembleia Geral realizada no dia 17 de Janeiro, na qual foi votada a alteração do artigo 54º dos Estatutos, artigo esse que previa a unanimidade nas votações para alguns dos artigos dos próprios Estatutos, nomeadamente no que dizia respeito à heráldica do clube, sua bandeira, símbolo, nome, etc. Estavam estão criadas as condições para que o projecto da Galgomania fosse avante.

Depois de muita celeuma gerada em torno desta questão, finalmente no dia 2 de Maio de 1998, a direcção levou a proposta à consideração de uma Assembleia Geral Extraordinária, cuja ordem de trabalhos tinha no seu ponto único a apresentação, discussão e votação da proposta da direcção para alteração do artigo 10º, capítulo II dos Estatutos do clube. A direcção conseguiu encontrar uma solução para este caso que fez levantar muita polémica entre os sócios e simpatizantes do clube.

O referido artigo 10º versava: “O distintivo é de pano verde cortado em oval, orlado a branco ou preto, consoante as imposições do equipamento adoptado, tendo ao centro o leão simbólico e as iniciais em branco, e é usado no lado esquerdo do peito, em todos os equipamentos que o permitam, podendo os demais alterar a coloração de acordo com a sua especial configuração, sempre obedecendo às opções tradicionais”. A proposta então apresentada pela direcção, numa tentativa de consenso entre todas as opiniões sobre a mudança do símbolo, em vez de alterar o referido artigo, apenas veio acrescentar mais um parágrafo: Poderá o clube utilizar ainda um outro distintivo de pano verde, cortado em circular, orlado a branco ou a preto, tendo ao centro o galgo em posição de corrida e as iniciais em branco”. O clube passou assim a ter dois símbolos, o que é uma situação sui generis, mas que, simultaneamente respeita o passado projecta o futuro.

Para além do novo símbolo, nos Estatutos do clube, ficou também consagrada a possibilidade de utilizar as cores amarelo torrado e grená, para além das tradicionais verde e branca. A verdade é que os sócios aprovaram estas alterações e, hoje em dia, o Campomaiorense, é conhecido como o Clube do Galgo.


Símbolo antigo Símbolo novo





uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

sábado, 25 de julho de 2009

Brasil: 12 segundos (!) em campo

O Atlético Mineiro venceu o grande rival Cruzeiro para recuperar a liderança do Brasileirão, ao fim da 10ª jornada. O Inter Porto Alegre, anterior líder, perdeu no terreno do Atlético Paranaense.
Tudo correu mal ao Cruzeiro, num jogo em que o avançado Zé Carlos se aguentou em campo 12 segundos. Uma cotovelada em Renan ditou a expulsão e deixou o Cruzeiro a jogar com 10 todo o encontro. Menos 12 segundos, vá.

Mesmo em vantagem númerica, o «Galo» demorou a conseguir ascendente em campo. Mas lá foi dominando e acabou mesmo por quebrar um enguiço antigo: há quase dois anos e meio que o Atlético não vencia o «derby» com o Cruzeiro.

Destaque ainda para a derrota do Corinthians frente ao Grémio. Depois do «hat trick» na ronda anterior, o avançado ficou em branco. E não se livrou da perseguição dos adeptos do Grémio, que lhe chamaram «viúvo» ao longo de todo o encontro. Por causa da morte da prostituta travesti que aqui há uns meses embaraçou o «Fenómeno».


Pagam 20 mil euros a quem dormir com David Beckham!

Um grupo de mulheres da alta sociedade de Milão fez uma curiosa aposta com David Beckham pelo meio. De acordo com a revista «Grazia», as senhoras apostaram 20 mil euros, que serão pagos à primeira que conseguir dormir com o inglês, que está cedido pelos LA Galaxy ao Milan.
A fonte da «Grazia» preferiu o anonimato, mas disse à publicação que «há um grupo de 20 mulheres que frequenta os clubes e bares onde os futebolistas vão descontrair e decidiram que o prémio máximo é David Beckham».
Victoria Beckham é capaz de não achar piada. Mas está a dez mil quilómetros de distância, com os filhos, na Califórnia.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eléctrico: Início dos trabalhos a 1 de Agosto

Dia 1 de Agosto, às 10h, o Eléctrico vai começar a sua época desportiva. O início será destinado aos habituais exames médicos, começando nessa tarde o primeiro treino. Ao longo desta pré época serão muitos os treinos e jogos de preparação. Confirmados estão os duplos embates com o Benfica e Castelo Branco (3ª Divisão) e Atlético de Reguengos (2ª Divisão). Dia 15 de Agosto disputa-se a 3ª edição do Torneio do Barco, bem como existe a forte hipótese do Eléctrico ir fazer a apresentação dos Gavionenses, que vai competir na 3ª Divisão Nacional. Os jogos oficiais começam dia 30 de Agosto com a 1ª eliminatória da Taça de Portugal. Dia 6 de Setembro tem início a 2ª Divisão Nacional. Com a decisão da subida do Carregado à Liga Vitalis, é a equipa do Mafra que passará para a Zona Centro. Aí estarão também Monsanto, União da Serra, Marinhense, Sertanense, Tourizense, Pampilhosa, Ac. Viseu, Oliveira do Bairro, Tondela, Arouca, Esmoriz, Vitória do Pico, Praiense e Operário. Em relação ao plantel ainda faltam chegar alguns reforços, que se vão juntar às entradas de Passarinho, Hugo Lopes e Joca. Da época passada permanecem Sérgio, Telmo, Pachá, Da Silva, Miguel Fernandes, Carlos Santos, Ibraime, João Neves, Cristiano, André Galacho, Ramos e David Nunes. Mário Leitão, que desde Janeiro fez parte do plantel, foi promovido dos Juniores. Saíram do clube Pedro Silva (Portimonense), Moreira (Crato), Mário Moreno (Crato), Maside (Gavionenses), Rodrigo (Operário), Vinícius, Valter, Respício, Xina e Pedro Alves.


Fonte: Site do Clube

Eléctrico: Sai Moreira

Pedro Moreira, capitão de equipa do clube, já não é jogador do Eléctrico. Após reunião com a Direcção do clube, foi tomada esta decisão. Moreira foi um dos mais emblemáticos jogadores da História recente do clube. Em 2005/2006, chegou ao clube pela mão de Vítor Nozes, num ano que o Eléctrico consegue o título nacional da 3ª Divisão. Nos três últimos anos teve sempre um contributo decisivo para as 3 manutenções do clube na 2ª Divisão Nacional. Atleta batalhador, abnegado, que sempre personificou a Alma do Eléctrico, foi no centro da defesa que habitualmente jogou, mas por diversas vezes actuou na frente, onde foi decisivo. A última delas esta época, quando após paragem prolongada em virtude de lesão, entrou a 15 minutos do final e marcou o tento solitário da decisiva vitória contra o Penalva do Castelo.

Fonte: Site do Clube

domingo, 19 de julho de 2009

22- As infra-estruturas desportivas

Segundo algumas indicações , já antes do começo da Primeira Grande Guerra, os grupos de rapazes que ensaiavam os primeiros chutos na bola, aproveitavam as esplanadas dos antigos fortes do Cavaleiro e do Ribeirinho, o fosso terraplanado que viria a ser o Jardim das Viúvas, onde actualmente se situa o Lar Betânia, a terra batida do espaço onde se construiu o Jardim da Avenida, ou o Campo do Rossio, quando não estava ocupado com as eiras, pois era aí que a população fazia a debulha dos cereais e o apuro da palha.

Este campo do Rossio foi arranjado pela Câmara, para a prática do futebol no começo dos anos vinte e foi o campo normalmente utilizado pelos grupos da terra quando disputavam entre si desafios ou quando recebiam grupos de terras vizinhas, principalmente Elvas, Portalegre ou Badajoz. O campo que não dispunha de balizas fixas, improvisavam-se como dois paus a servir de postes ligados por uma corda a fazer de trave, nem sequer possuía as medidas regulamentares; mas foi o único espaço disponível para a prática do futebol até se tornar possível a utilização do Campo Capitão César Correia, no inicio dos anos 40.

Desde então, até à presente data, o Estádio Capitão César Correia, que é propriedade da Casa do Povo de Campo Maior, continua a ser o campo utilizado pelo Campomaiorense para a prática do futebol. Este espaço tem sofrido, ao longo dos anos, muitas transformações e modificações, com a necessária adaptação às exigências do futebol actual. Com a subida do clube aos sucessivos patamares do futebol nacional, tornou-se necessária a modernização do Estádio, que teve início com o seu arrelvamento, já nos anos oitenta.

Desde 1981 que o Sporting Clube Campomaiorense tem vindo a desenvolver o seu parque de jogos, tendo a construção sido efectuada em quatro fases. A maior remodelação sofrida pelo Estádio Capitão César Correia ocorreu com a subida do clube à primeira divisão nacional, na época 1994/1995. Foi então implantada a iluminação artificial, que permite a transmissão de jogos pela televisão à noite. Foram então construídas as novas bancadas do topo Sul e do topo Norte, o que possibilita a lotação de cerca de dez mil espectadores. Nos terrenos contíguos ao campo, surgiu então o designado campo número dois, também ele relvado, para dar apoio à equipa principal e às formações jovens do clube. As exigências da competição vão sendo cada vez maiores e o clube tem efectuado um enorme esforço para dotar as suas insfraestruturas desportivas de meios capazes de responder às necessidades. Nesse sentido foi recentemente inaugurado, já na época de 2000/2001, um campo com relvado sintético de apoio aos restantes campos.

Para além dos campos de futebol, também a sede social do clube foi sofrendo algumas alterações. Da antiga sede na rua 13 de Dezembro, Largo do Terreiro, Rua da Misericórdia, Rua Vasco Sardinha, passando pelo pavilhão Rui Nabeiro na rua 25 de Abril, a actual sede social do clube funciona nas novas instalações do clube na Rua Francisco Marchã. Ao mesmo tempo que se operava a remodelação do Estádio, foi construído um novo edifício, nos terrenos contíguos ao campo, onde estão centralizados todos os serviços do clube, tais como a secretaria, sala de troféus, sala da direcção, sala de reuniões, entre outras. Nesse mesmo edifício estão também instalados os balneários, ginásios, salas de massagens, salas dos técnicos, entre outras.

Numa perspectiva de futuro, a actual direcção propõe-se remodelar completamente o complexo desportivo existente, tornando-o mais moderno e funcional, tendo para o efeito mandado elaborar o respectivo projecto. Estamos em crer que, em breve, Campo Maior irá dispôr de um moderno e funcional complexo desportivo capaz de albergar a realização de jogos internacionais.

Estádio Capitão César Correia


Perspectiva do Estádio Capitão César Correia


Relvado sintético


Sala de Troféus do Campomaiorense


Rui Nabeiro descerra monumento no Estádio


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

23- Palco de grandes eventos

Com o passar do tempo o Campomaiorense foi criando cada vez melhores condições e melhores infra-estruturas para a prática do futebol, pelo que hoje se pode orgulhar de dispor de magníficas condições.

Para além das instalações, a direcção do clube tem sabido, também, manter excelentes relações com as altas instâncias do futebol português, o que tem permitido a realização de jogos das selecções nacionais em Campo Maior.

Fruto da conjugação entre as excelentes condições e o bom relacionamento, permitiram que Campo Maior fosse palco da realização do I Torneio da Lusofonia João Havelange entre selecções de sub-20, organizado sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Este torneio teve lugar no ano de 1998, entre os dias 9 a 16, com o Estádio Capitão César Correia, em conjunto com Elvas e Portalegre, a receber um dos grupos do torneio.

Foram oito as equipas que participaram neste torneio: Portugal, com duas equipas, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Guiné. Uma das selecções de Portugal ficou mesmo instalada em Campo Maior, onde disputou os seus jogos.

O ponto alto deste Torneio, que servia também para homenagear João Havelange, o presidente honorário da FIFA, teve lugar em Campo Maior, onde se disputou a final entre Portugal e Brasil. No final a vitória acabou por sorrir á selecção brasileira por uma bola a zero.

Nesse dia, bem se pode dizer que Campo Maior foi a capital da futebol, dadas as personalidades que marcaram presença. José Sócrates – na altura Ministro Adjunto -, Miranda Calha, secretário de estado do desporto na altura, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Eusébio, e muitos outros estiveram no Estádio para assistir à final e à entrega dos troféus, numa cerimónia presidida por João Havelange.

Aproveitando a passagem de João Havelange por Campo Maior, Rui Nabeiro, presidente honorário do clube, propôs João Havelange como sócio honorário do Campomaiorense, o qual aceitou de bom grado. A referida proposta encontra-se hoje exposta nas instalações do clube e marca um momento importante na história do clube.

No futuro o clube propõe-se melhorar ainda mais as suas condições pelo que não será de estranhar que aqui venham a ser realizados eventos desportivos de alta competição, a nível nacional e internacional.


João Havelange, Presidente Honorário da FIFA entrega o troféu do Torneio da Lusofonia disputado em Campo Maior



João Nabeiro e António Oliveira em Campo Maior



Proposta de sócio honorário de João Havelange

sábado, 18 de julho de 2009

Árbitro expulsou papagaio de jogo de futebol

Um papagaio foi expulso de um jogo de futebol por imitar o apito do árbitro. O insólito aconteceu em Inglaterra, durante um jogo entre as equipas Hertfordshire Rangers e Hatfield Town.
Me-Tu, assim se chama o papagaio verde que foi ao futebol acompanhado da proprietária, Irene Kerrigan. «Nunca vi nada semelhante. A dona do papagaio estava sentada próxima da linha. Cada vez que eu soprava o apito, a ave reproduzia exactamente o mesmo som», contou o árbitro Gary Bailey.
O árbitro foi obrigado a parar o jogo, depois dos jogadores terem solicitado a retirada do papagaio. «Nunca tinha expulso um papagaio», brincou.
Para além de ter provocado a confusão no desafio, Me-Tu ainda assediou os jogadores de ambas as equipas, a quando da sua passagem junto à linha, chamando-os de «jeitosos».
A proprietária da ave garantiu ainda que voltará a levar o papagaio ao futebol.

Atleta britânico saltou nú de um telhado

Um atleta britânico de salto em comprimento foi esta terça-feira libertado pela polícia, depois de ter saltado nú do telhado de uma casa na África do Sul.
O dono da propriedade, Lappies Labuschagne, que assistiu incrédulo a tudo, revelou que o desportista Jonathan Moore se encontrava «numa espécie de transe».
Moore saltou de uma altura estimada entre seis e sete metros, e aterrou em cima do tejadilho da carrinha de Labuschagne.
Apenas 24 horas antes, Jonathan Moore tinha participado numa competição em Potchefstroom, onde terminou na quarta posição, com um salto de 7.37 metros.