sábado, 8 de agosto de 2009
Avançado ex-Gil Vicente fez a pior bicicleta de sempre
Entre os quatro golos marcados ao longo da partida, o ponta-de-lança destacou-se igualmente por esse momentos hilariante. Um companheiro de equipa entrou na área, passou pelo guarda-redes e fez um passe rasteiro para Val Baiano.
O avançado, à boca da baliza, apenas com um adversário na linha de golo, decidiu levantar a bola e armar a bicicleta, com o pé direito. O gesto saiu mal e a bola também, permitindo o corte fácil do adversário
Brasil: esta escorregadela é um Fenómeno
Mas durante um jogo de futebol muito pode acontecer. E nem Ronaldo, mergulhado num estado de graça, consegue fugir a todos os azares. Frente ao Vitória da Bahía, no Estádio Pacaembu, o «Fenómeno» tentou cobrar um livre directo em posição prometedora. Tentou, pois. Bem perto da bola, o pé de apoio escorregou e lá se foi o perigo para os adversários
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Eléctico: Regressa Hugo Lopes

quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Eléctrico: Mudanças na baliza

domingo, 2 de agosto de 2009
18- Nem só o futebol fez história
RUGBY NO CAMPOMAIORENSE
No Campomaiorense nem só o futebol fez história ao longo dos setenta e cinco anos da sua existência. Algumas modalidades foram praticadas sob o símbolo do clube, quase sempre de uma forma muito esporádica, e sem qualquer vínculo federativo, como foi o caso da Ténis de Mesa, a Pesca, entre outros.
No entanto, nos anos 80, mais concretamente nas épocas de 1984/85, 1985/86 e 1986/87, o Campomaiorense contou com uma equipa de Rugby, uma modalidade pouco praticada na região.
Esta modalidade surgiu em Campo Maior devido a um grupo de jovens atletas que, em Elvas, praticavam a modalidade. A falta de condições necessárias para a prática do Rugby, e a falta de apoio, acentuaram-se naquela cidade e foi então proposta a criação de uma equipa sob o emblema do Campomaiorense.
Os dirigentes da época aceitaram o desafio e surgiu então a primeira equipa de Rugby em Campo Maior, que durante três anos defendeu o emblema do Sporting Clube Campomaiorense. No primeiro ano, na 2.ª divisão, esta equipa conseguiu sagrar-se campeã nacional, ascendendo á primeira divisão da modalidade, onde permaneceu durante dois anos. O facto de ser uma modalidade com poucos praticantes na região, e a dispersão dos atletas que compunham a equipa, obrigaram a que o Rugby em Campo Maior deixasse de ser praticado.
Nessa altura a equipa era constituída, na sua maioria, com atletas oriundos da cidade de Elvas, e alguns espanhóis. Enquanto disputaram os campeonatos nacionais da modalidade, defendendo as cores do Sporting Clube Campomaiorense, fizeram-no com grande empenho e conseguiram levar bem longe o nome do clube e de Campo Maior.
Os elementos da equipa, de cima para baixo, da esquerda para a direita: José Miguel, Francisco Jantarão, José Janarra, Francisco Louro, Carlos Dores, António Folgado, Luís Rios, Rui Costa Luís, Rui Pinto, Carlos Dores, Eloy Castel Branco, João Henriques, Luís Rodrigues, Luís Flores, João Trindade, João Rodrigues, José Flores, Bernardino Rodrigues, Carlos Jesus, Manuel Henriques, João Guerra, João Santana, Manuel Bastos, Marcos Maynar e Joaquim Pina.
19- Futebol Juvenil
Ao longo dos anos, o Sporting Clube Campomaiorense tem também apostado nas camadas jovens, com a constituição de equipas de futebol nos vários escalões – infantis, iniciados, juvenis e juniores.
Nos tempos mais longínquos, quando o clube lutava com grandes dificuldades, o apoio às camadas jovens não podia ser o melhor e só a força de vontade e abnegação dos então jovens atletas, faziam com o que o Campomaiorense participasse nos campeonatos distritais. E era dos escalões jovens que saíam os atletas que compunham a equipa principal do clube.
Acompanhando a evolução do clube, o departamento de futebol juvenil foi também sendo alvo de mais atenções. O Campomaiorense começou a apostar mais na formação de jovens atletas precisamente a partir do momento em que a aposta no futebol sénior começou a ser evidente, ou seja no início da década de 90. Como curiosidade, aqui fica o registo de que, na época 2000/2001, o Sporting Clube Campomaiorense, entre os quatro escalões do futebol juvenil, tinha inscritos na Associação de Futebol de Portalegre, 115 atletas. Um número que espelha bem a dimensão da aposta do clube nas camadas jovens.
Aqui cabe também uma palavra especial a um homem que, ao longo de muitos anos, tem sido incansável no apoio ao futebol juvenil do clube. Trata-se de João Luís Matela, o principal organizador de todas as questões burocráticas relativas ao futebol juvenil, uma função na qual é acompanhado por Rui Saragoça, Paulo Monho, Francisco Trindade, João Marcial Bicho e Lourenço Freitas. Para além destes voluntariosos elementos, não podíamos deixar de fazer referência a João Machado, João Veríssimo, José Mé e André Gonçalves, os motoristas que incansavelmente acompanham os jovens atletas do clube nas suas deslocações. É toda uma vasta equipa que trabalha em prol do clube, não só das camadas jovens, onde todos dão o seu contributo e todos são importantes. Integrando o departamento médico do clube, Mariano Carona, ligado ao clube há muitos anos, é o “massagista de serviço” para as camadas jovens. Trabalhando nos bastidores, o José Luís, o Jorge Pinto e o Paulo são os homens que tratam dos relvados do Estádio Capitão César Correia, sempre com o maior primor para que tudo esteja em condições na hora dos atletas subirem aos relvados.
Com o passar dos anos foram-se criando estruturas próprias para apoiar os escalões do futebol juvenil, com o objectivo de formar novos jogadores que pudessem vir a ascender à equipa principal. A maior aposta neste trabalho verificou-se na época 1997/1998 quando Tomás Arriaga e Jorge Portela, ex-atletas do clube, iniciaram um trabalho mais profundo com as camadas jovens, ao nível da formação e da captação de novos valores. Entretanto vários títulos distritais foram conseguidos ao longo dos tempos, mas, esses títulos tem sido mais frequentes nos últimos anos.
Muito trabalho tem sido feito, mas, na época de 2000/2001, o Campomaiorense voltou a apostar ainda mais nas camadas jovens. Para tal chamou o Professor Manuel Henriques para ocupar o cargo de Coordenador do futebol juvenil. Com ele trabalham actualmente os técnicos Tomás Arriaga, Marco Calaça e Armindo Gomes.
Os objectivos passam por mudar as mentalidades e fazer com que a formação não seja uma palavra vã e que, a médio longo prazo, o clube possa vir a dispor de atletas que possam integrar a equipa principal. Para que tal seja possível o clube está a fazer, actualmente, uma detecção de talentos a nível distrital, para que seja possível acompanhar a evolução dos atletas aos mais diversos níveis, como o pedagógico, entre os estudos e o desporto.
E a aposta feita nesta última temporada acabou por dar os seus frutos. Com duas equipas, juvenis e juniores, a disputar os campeonatos nacionais das respectivas categorias, o Campomaiorense acabou por escrever mais uma página de ouro na sua história, ao conseguir que, pela primeira vez na vida do clube, uma equipa das camadas jovens conseguisse alcançar a qualificação para a segunda fase do campeonato nacional. Os juvenis conseguiram classificar-se na segunda posição da série D, e passar a disputar a segunda fase do campeonato nacional. Coube-lhe em sorte, nesta segunda fase, o Sporting, o Marítimo e o Barreirense, acabando por ficar eliminados nesta fase.
A equipa de juvenis, que conseguiu o brilhante feito de se classificar para a segunda fase do campeonato nacional era composta pelos seguintes atletas: João Pinto, José Tracanas, Gonçalo Pires, Rolando Fonseca, Luís Paixão, Rogério Chinita, Hugo Marrucho, Pedro Aparício, Joaquim Valadas, Edgar Camadas, Duarte Remédios, Samuel Oliveira, Bruno Jangita, Joel Roque, Angelo Galhofas, Nelson Silveira, Bruno Sabino, Paulo Paixão, Miguel Cirilo, José Carlos Mexia, Igor Saldanha, José Paio, Ruben Dores, Vitor Tomé, Mário Maroco, José Demétrio, João Paulo Dias, João Cordeiro, Rui Veríssimo, André Subtil e Edgar Magalhães. O treinador desta formação era Tomás Arriaga.
A equipa de juniores, que não conseguiu alcançar, nesta época de 2000/2001, a manutenção no campeonato nacional, era constituída pelos seguintes atletas: Daniel Rocha, Luís Paio, Sandro Gonçalves, Pablo Sanchez, Ricardo Pataca, Gonçalo Passadinhas, Francisco Saragoça, Sandro Pacheco, Carlos Lourinho, Pedro Simão, Luís Trincheiras, Ricardo Almeida, Guilherme Pacau, José Maria Cordon, Valter Ferreira, Luís Edgar Garcia, José Luís Cortes, José Morcela, José Santos, Ricardo Rodrigues, José Augusto Nabeiro, Luís Rodolfo Toscano, André Alfaia, José Magalhães e Rui Morcela. O treinador desta equipa era Manuel Henriques.
Os Infantis também conseguiram alcançar o êxito nesta temporada, ao sagraram-se campeões distritais na variante 7. Esta equipa, orientada por Marco Calaça conseguiu o primeiro lugar nas duas fases do campeonato e, já no final da época, sagrou-se vencedor da Taça da Associação de Futebol de Portalegre na respectiva categoria. O plantel desta equipa de Infantis era constituído pelos seguintes atletas: Nuno Carvalho, Edgar Baleca, João Rosinha, João Luís Trindade, Elói Camelo, José Cachaço. João Aldeias, Olegário Caldeirão, Telmo Restolho, Paulo Abreu, Ricardo Neves, Carlos Clemente, Carlos Mé, Luís Santos, Hugo Silveirinha, André Granadeiro, Fábio Santos, Alexandre Ramalho, Miguel Borrego, Filipe Carrapato, Renato Garcia, Carlos Galão, Luís Cordeiro, Luís Nabeiro, Pedro Pescadinha, António Favita, Rudi Timas, José Manjerico e João Bicho. O treinador era o Marco Calaça.
Por último, a equipa de Iniciados, que não conseguiu melhor nesta época do que o quinto lugar no campeonato distrital da categoria, era composta pelos seguintes atletas: David Rosado, Paulo Jesus, Carlos Costal, Bruno Silva, Francisco Garcia, Rui Serôdio, Bruno Pilar, Alexandre Pereira, Youri Daniel, Carlos Gomes, António Paio, Marco Trindade, Luis Sá-Rato, Leonel Bicho, Rui Freiras, Christophe Mourato, André Gonçalves, Bruno Juromito, David Bicho, Elton Carrilho, António Pina, Duarte Pereira, Luís Cordeiro, Paulo Costa, José Caldeira, Nuno Barbosa, Tiago Cambiais e Emanuel Duarte. Esta equipa foi treinada por Armindo Gomes.
Depois dos êxitos conseguidos nestas últimas temporadas no futebol juvenil, um dos objectivos dos responsáveis pelo futebol juvenil do Campomaiorense é a construção de um centro de formação de jogadores, um desejo que poderá tornar-se realidade dentro de alguns anos e que poderá servir de base para a captação de novos valores para a equipa principal do Sporting Clube Campomaiorense.
Taça de campeões de Juniores 1999-2000
Equipa de Juvenis
Equipa de Infantis
Equipa de Juvenis
Equipa de Juvenis
Equipa de Juvenis
Futebol Juvenil
Futebol Juvenil
uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego
sábado, 1 de agosto de 2009
Bolívia: estreou-se aos 12 anos, saiu quatro dias depois
domingo, 26 de julho de 2009
20- Taça de Portugal
Na década dourada (anos 90) do Sporting Clube Campomaiorense, para além da subida à primeira divisão, um outro feito inédito foi conseguido. Na época de 1998/1999 o Campomaiorense conseguia chegar pela primeira vez à final da Taça de Portugal, a prova rainha do futebol português. Foi o realizar de um sonho alimentado, durante muitos anos, pelo presidente do clube, João Manuel Nabeiro.
Em toda a sua história, nesta época, era a vigésima nona vez que o Campomaiorense participava na Taça de Portugal. Não foi fácil o percurso até chegar à final, tendo para isso que superar cinco eliminatórias. Tudo começou com a eliminação do Sporting de Braga em casa, seguindo-se o Penafiel, fora. Nos oitavos de final o sorteio ditou a deslocação a Alverca, onde o Campomaiorense conseguiu vencer de uma forma concludente. Já nos quartos de final, surgiu mais uma deslocação, desta feita ao terreno do Marítimo, na Madeira. Nesta partida o Campomaiorense conseguiu um empate a duas bolas, forçando um segundo jogo de desempate em Campo Maior. No Estádio Capitão César Correia, os então pupilos de José Pereira, conseguiram ultrapassar este difícil adversário na conversão de grandes penalidades. Estava assegurada a participação nas meias finais da competição. Nesta altura toda a gente acreditava que o Campomaiorense ia estar presente na final da competição.
Realizado o sorteio, calhou em sorte a deslocação até Esposende para defrontar a equipa local. Imediatamente se organizaram excursões para levar os adeptos até Esposende para apoiar a equipa. No dia do jogo, que foi transmitido em directo pela Sporttv, a vila de Campo Maior, praticamente, parou, com toda a gente de olhos postos no pequeno ecrãn, alimentando o sonho de chegar ao Jamor. E o sonho acabou por se tornar realidade, com o Campomaiorense a vencer o Esposende e a assegurar um lugar na final da edição n.º 60 da Taça de Portugal, juntamente com o Beira Mar. Foi um feito inédito uma vez que o Campomaiorense era a primeira equipa alentejana a conseguir chegar a uma final da Taça.
Toda a gente exaltava de júbilo com esta proeza. No dia seguinte, quando o autocarro que transportava os atletas chegou a Campo Maior, foi o delírio. Nem a chuva torrencial, que se abatia sobre a vila, conseguiu desmobilizar os milhares de apoiantes que esperavam pelos seus ídolos. Nunca uma tão grande manifestação de apoio se tinha verificado em Campo Maior. Estávamos então a cerca de um mês e meio da grande final, que se disputou no dia 19 de Junho no Estádio do Jamor.
A partir daí começou a ser montada uma grande operação que pretendia levar até ao Jamor todo o Alentejo em apoio, não só do Campomaiorense, como também de toda uma região. A Delta Cafés em conjunto com o clube lançaram “mãos à obra”, desenvolvendo acções de mobilização de todos os campomaiorenses, em particular, e alentejanos em geral. No dia 19 de Junho de 1999, o Alentejo marcou presença no Vale do Jamor. Foram muitas centenas de autocarros e automóveis particulares que levaram muitos milhares de Alentejanos para a festa do futebol. Os milhares de adeptos que apoiaram o Campomaiorense constituíram uma impressionante moldura humana nas bancadas do Estádio Nacional.
Foi impressionante, espectacular, extraordinária a festa que aconteceu no dia 19 de Junho no Jamor. Os objectivos haviam sido cumpridos. Todo o Alentejo se mobilizou em torno de um clube da região, fazendo juz ao slogan do Campomaiorense “mais do que um clube, uma região”. Todos equipados a rigor, com t-shirt’s, cachecóis e bandeiras, a indispensável geleira com o petisco, e boa disposição quanto baste, lá foram os alentejanos para o Jamor. Logo ao princípio da manhã, no Jamor, o ambiente já era de festa, com o “Arraial Alentejano”, promovido pela Delta Cafés, patrocinador do clube, já preparado. O cheiro das sardinhas e febras assadas fazia-se sentir e, no palco, começavam a ouvir-se as vozes dos artistas alentejanos que se juntaram a esta manifestação. Milhares de alentejanos, vindos de todos os cantos do país, e inclusivamente do estrangeiro, encontraram-se numa festa que era a sua, bem ao seu jeito, com simpatia, humildade, fraternidade e, acima de tudo amizade.
No final, o Campomaiorense acabaria por sair derrotado pelo Beira Mar, por uma bola a zero. Os aveirenses souberam aproveitar bem a oportunidade que tiveram, deixando o amargo sabor da derrota numa equipa que foi sempre superior ao seu adversário durante o jogo. Só faltou mesmo, para a festa ter sido completa, que a Taça tivesse vindo para Campo Maior, e este povo bem o merecia, mas o futebol é assim, não se pode ganhar sempre. Apesar de tudo houve festa, e o Alentejo mostrou que quando quer, sabe unir-se em torno e na defesa daquilo que é seu. Ficou o exemplo.
Sob o comando de José Pereira, a equipa do Campomaiorense alinhou da seguinte forma: Poleksic, Quim Machado, René Rivas, Marco Almeida, Basílio (Vítor Manuel, 64 m.), Rogério Matias, Mauro Soares, Nuno Campos, Isaías (Welington, 55 m.), Laelson e Demétrios.
Equipa que disputou a Taça de Portugal em 1998-99
Campo Maior esteve presente na final
Alentejo em força no Jamor
Não faltou a festa no Jamor
A festa começou na viagem
Presidente da República entregou troféus
Jogadores receberam prémio
uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego
21- Um clube com dois símbolos
O clube em 1926 nasceu, pelo nome, pelas cores e pelos símbolos, ligado à imagem do Sporting Clube de Portugal, mas não há referência explícita de que se tenha de imediato constituído como filial do clube de Lisboa. Contudo, tudo leva a crer que foi quase coincidente com a sua fundação, a sua constituição como a 27ª filial do Sporting Clube de Portugal, que ainda hoje e mantém.
Com o passar do tempo, e com o acumular de êxitos na caminhada do clube, culminada com a chegada até à primeira divisão nacional, começou a ser lançada a ideia da auto-identificação do clube. Um clube que, por si só, e as expensas próprias, tinha conseguido atingir o patamar mais elevado do futebol nacional, não podia ser identificado com uma imagem pertencente a um outro clube. “Inovar para ganhar, honrando o passado”, era esta a ideia chave para que fosse criada uma imagem própria do clube.
Segundo a edição de 22 de Abril de 1998 do Notícias de Campo Maior, João Manuel Nabeiro referia na altura que o projecto consistia “numa vontade de mudar, de personalizar o clube e que achamos irá representá-lo, tornando-o mais ambicioso e conseguir ter sob um símbolo, toda uma região que é o Alentejo”.
Com efeito, no ano de 1997, aquando da apresentação do plantel para a temporada 1997/98, a direcção começou a lançar publicamente a ideia da criação de um novo símbolo para o clube. O símbolo escolhido foi o galgo, pelo que a campanha lançada era, na altura, conhecida como Galgomania. A ideia estava criada, era preciso lançá-la junto dos sócios e da opinião pública. Foi então, já em 1998, que a direcção do clube apostou tudo nesta ideia. À entrada do estádio, nos dias dos jogos, começaram a ser distribuídos folhetos já com o novo símbolo do clube e nos quais se podia ler: Desejamos que 1998 seja o ano da confirmação do Sporting Clube Campomaiorense na 1ª divisão nacional e o ano da mudança em termos se símbolo do nosso clube. Vamos todos dar as mãos em torno de uma causa que, a pouco e pouco, a todos nos pertence A GALGOMANIA. 1998 poderá marcar decisivamente o Campomaiorense, catapultando-o para um lugar simpático dentro do futebol português, mas para isso, os campomaiorenses em particular e todos os alentejanos em geral, terão que estar unidos à volta de um mesmo símbolo.
Com a mudança do símbolo do clube, para além de uma imagem própria, a direcção do clube propunha-se reunir em torno desta ideia, toda uma região alentejana que, em termos desportivos, tinha o Campomaiorense como expoente máximo. Daí uma das frases emblemáticas utilizadas: “Campomaiorense, mais que um clube, uma região”. Com este projecto o Campomaiorense queria-se, então, preparado para o futuro, assumindo uma mudança que prezava, acima de tudo, um espírito original, uma história e valores tão característicos das gentes do Alentejo como a perseverança e determinação.
Tudo começou com a Assembleia Geral realizada no dia 17 de Janeiro, na qual foi votada a alteração do artigo 54º dos Estatutos, artigo esse que previa a unanimidade nas votações para alguns dos artigos dos próprios Estatutos, nomeadamente no que dizia respeito à heráldica do clube, sua bandeira, símbolo, nome, etc. Estavam estão criadas as condições para que o projecto da Galgomania fosse avante.
Depois de muita celeuma gerada em torno desta questão, finalmente no dia 2 de Maio de 1998, a direcção levou a proposta à consideração de uma Assembleia Geral Extraordinária, cuja ordem de trabalhos tinha no seu ponto único a apresentação, discussão e votação da proposta da direcção para alteração do artigo 10º, capítulo II dos Estatutos do clube. A direcção conseguiu encontrar uma solução para este caso que fez levantar muita polémica entre os sócios e simpatizantes do clube.
O referido artigo 10º versava: “O distintivo é de pano verde cortado em oval, orlado a branco ou preto, consoante as imposições do equipamento adoptado, tendo ao centro o leão simbólico e as iniciais em branco, e é usado no lado esquerdo do peito, em todos os equipamentos que o permitam, podendo os demais alterar a coloração de acordo com a sua especial configuração, sempre obedecendo às opções tradicionais”. A proposta então apresentada pela direcção, numa tentativa de consenso entre todas as opiniões sobre a mudança do símbolo, em vez de alterar o referido artigo, apenas veio acrescentar mais um parágrafo: “Poderá o clube utilizar ainda um outro distintivo de pano verde, cortado em circular, orlado a branco ou a preto, tendo ao centro o galgo em posição de corrida e as iniciais em branco”. O clube passou assim a ter dois símbolos, o que é uma situação sui generis, mas que, simultaneamente respeita o passado projecta o futuro.
Para além do novo símbolo, nos Estatutos do clube, ficou também consagrada a possibilidade de utilizar as cores amarelo torrado e grená, para além das tradicionais verde e branca. A verdade é que os sócios aprovaram estas alterações e, hoje em dia, o Campomaiorense, é conhecido como o Clube do Galgo.
Símbolo antigo Símbolo novo
uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego
sábado, 25 de julho de 2009
Brasil: 12 segundos (!) em campo
Pagam 20 mil euros a quem dormir com David Beckham!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Eléctrico: Início dos trabalhos a 1 de Agosto

Eléctrico: Sai Moreira

domingo, 19 de julho de 2009
22- As infra-estruturas desportivas
Segundo algumas indicações , já antes do começo da Primeira Grande Guerra, os grupos de rapazes que ensaiavam os primeiros chutos na bola, aproveitavam as esplanadas dos antigos fortes do Cavaleiro e do Ribeirinho, o fosso terraplanado que viria a ser o Jardim das Viúvas, onde actualmente se situa o Lar Betânia, a terra batida do espaço onde se construiu o Jardim da Avenida, ou o Campo do Rossio, quando não estava ocupado com as eiras, pois era aí que a população fazia a debulha dos cereais e o apuro da palha.
Este campo do Rossio foi arranjado pela Câmara, para a prática do futebol no começo dos anos vinte e foi o campo normalmente utilizado pelos grupos da terra quando disputavam entre si desafios ou quando recebiam grupos de terras vizinhas, principalmente Elvas, Portalegre ou Badajoz. O campo que não dispunha de balizas fixas, improvisavam-se como dois paus a servir de postes ligados por uma corda a fazer de trave, nem sequer possuía as medidas regulamentares; mas foi o único espaço disponível para a prática do futebol até se tornar possível a utilização do Campo Capitão César Correia, no inicio dos anos 40.
Desde então, até à presente data, o Estádio Capitão César Correia, que é propriedade da Casa do Povo de Campo Maior, continua a ser o campo utilizado pelo Campomaiorense para a prática do futebol. Este espaço tem sofrido, ao longo dos anos, muitas transformações e modificações, com a necessária adaptação às exigências do futebol actual. Com a subida do clube aos sucessivos patamares do futebol nacional, tornou-se necessária a modernização do Estádio, que teve início com o seu arrelvamento, já nos anos oitenta.
Desde 1981 que o Sporting Clube Campomaiorense tem vindo a desenvolver o seu parque de jogos, tendo a construção sido efectuada em quatro fases. A maior remodelação sofrida pelo Estádio Capitão César Correia ocorreu com a subida do clube à primeira divisão nacional, na época 1994/1995. Foi então implantada a iluminação artificial, que permite a transmissão de jogos pela televisão à noite. Foram então construídas as novas bancadas do topo Sul e do topo Norte, o que possibilita a lotação de cerca de dez mil espectadores. Nos terrenos contíguos ao campo, surgiu então o designado campo número dois, também ele relvado, para dar apoio à equipa principal e às formações jovens do clube. As exigências da competição vão sendo cada vez maiores e o clube tem efectuado um enorme esforço para dotar as suas insfraestruturas desportivas de meios capazes de responder às necessidades. Nesse sentido foi recentemente inaugurado, já na época de 2000/2001, um campo com relvado sintético de apoio aos restantes campos.
Para além dos campos de futebol, também a sede social do clube foi sofrendo algumas alterações. Da antiga sede na rua 13 de Dezembro, Largo do Terreiro, Rua da Misericórdia, Rua Vasco Sardinha, passando pelo pavilhão Rui Nabeiro na rua 25 de Abril, a actual sede social do clube funciona nas novas instalações do clube na Rua Francisco Marchã. Ao mesmo tempo que se operava a remodelação do Estádio, foi construído um novo edifício, nos terrenos contíguos ao campo, onde estão centralizados todos os serviços do clube, tais como a secretaria, sala de troféus, sala da direcção, sala de reuniões, entre outras. Nesse mesmo edifício estão também instalados os balneários, ginásios, salas de massagens, salas dos técnicos, entre outras.
Numa perspectiva de futuro, a actual direcção propõe-se remodelar completamente o complexo desportivo existente, tornando-o mais moderno e funcional, tendo para o efeito mandado elaborar o respectivo projecto. Estamos em crer que, em breve, Campo Maior irá dispôr de um moderno e funcional complexo desportivo capaz de albergar a realização de jogos internacionais.
Estádio Capitão César Correia
Perspectiva do Estádio Capitão César Correia
Relvado sintético
Sala de Troféus do Campomaiorense
Rui Nabeiro descerra monumento no Estádio
uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego
23- Palco de grandes eventos
Com o passar do tempo o Campomaiorense foi criando cada vez melhores condições e melhores infra-estruturas para a prática do futebol, pelo que hoje se pode orgulhar de dispor de magníficas condições.
Para além das instalações, a direcção do clube tem sabido, também, manter excelentes relações com as altas instâncias do futebol português, o que tem permitido a realização de jogos das selecções nacionais em Campo Maior.
Fruto da conjugação entre as excelentes condições e o bom relacionamento, permitiram que Campo Maior fosse palco da realização do I Torneio da Lusofonia João Havelange entre selecções de sub-20, organizado sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Este torneio teve lugar no ano de 1998, entre os dias 9 a 16, com o Estádio Capitão César Correia, em conjunto com Elvas e Portalegre, a receber um dos grupos do torneio.
Foram oito as equipas que participaram neste torneio: Portugal, com duas equipas, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Guiné. Uma das selecções de Portugal ficou mesmo instalada em Campo Maior, onde disputou os seus jogos.
O ponto alto deste Torneio, que servia também para homenagear João Havelange, o presidente honorário da FIFA, teve lugar em Campo Maior, onde se disputou a final entre Portugal e Brasil. No final a vitória acabou por sorrir á selecção brasileira por uma bola a zero.
Nesse dia, bem se pode dizer que Campo Maior foi a capital da futebol, dadas as personalidades que marcaram presença. José Sócrates – na altura Ministro Adjunto -, Miranda Calha, secretário de estado do desporto na altura, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Eusébio, e muitos outros estiveram no Estádio para assistir à final e à entrega dos troféus, numa cerimónia presidida por João Havelange.
Aproveitando a passagem de João Havelange por Campo Maior, Rui Nabeiro, presidente honorário do clube, propôs João Havelange como sócio honorário do Campomaiorense, o qual aceitou de bom grado. A referida proposta encontra-se hoje exposta nas instalações do clube e marca um momento importante na história do clube.
No futuro o clube propõe-se melhorar ainda mais as suas condições pelo que não será de estranhar que aqui venham a ser realizados eventos desportivos de alta competição, a nível nacional e internacional.
João Havelange, Presidente Honorário da FIFA entrega o troféu do Torneio da Lusofonia disputado em Campo Maior
João Nabeiro e António Oliveira em Campo Maior
Proposta de sócio honorário de João Havelange
sábado, 18 de julho de 2009
Árbitro expulsou papagaio de jogo de futebol
Atleta britânico saltou nú de um telhado
domingo, 12 de julho de 2009
24- O plantel actual
É neste ano de 2001 que o Clube comemora as suas Bodas de Diamante, cumprindo 75 anos de existência. Foram muitos os atletas que vestiram a camisola do clube, desde a sua fundação, sendo alguns deles recordados neste trabalho. Todos, sem excepção, irão ficar na história do clube, tal como os que integraram o último plantel do clube – 2000/2001 – à passagem das “bodas de Diamante”. Por essa razão aqui inserimos todos esses atletas.
EQUIPA TÉCNICA
Diamantino Jorge Castelo Luís Matos Canan Carlos Manuel Arriaga
(1º em 2001-02) (2º em 2001-02)
ATLETAS
Detinho Duka Filipe Azevedo Helder Garcia Jorge Ribeiro Jorginho
José Luís Laelson Marco Almeida Mário Jorge Miguel Vaz Nuno Gomes
Palácios Patacas Paulo Sérgio Poejo Polecksic Ristic
Roberto Rochinha Sandro Sousa Torrão Zahariesvki
Semedo Paulo Vida Paulo Morais
ELEMENTOS DA EQUIPA
António Fidalgo João Clero José Maria Rosinha Dr. Vitor Mexe Dr. Arménio Morais
(Director Desportivo) (Secretário Técnico) (Assessor Imprensa) (Médico) (Médico)
António Arsénio Hugo Arsénio Miguel Tavares Mariano Carona
(Massagistas) (já falecido)
António Pinto Manuel Vida
(Técnicos de equipamentos)
Joaquim Folgado e Francisco Galego