domingo, 26 de julho de 2009

20- Taça de Portugal

Na década dourada (anos 90) do Sporting Clube Campomaiorense, para além da subida à primeira divisão, um outro feito inédito foi conseguido. Na época de 1998/1999 o Campomaiorense conseguia chegar pela primeira vez à final da Taça de Portugal, a prova rainha do futebol português. Foi o realizar de um sonho alimentado, durante muitos anos, pelo presidente do clube, João Manuel Nabeiro.

Em toda a sua história, nesta época, era a vigésima nona vez que o Campomaiorense participava na Taça de Portugal. Não foi fácil o percurso até chegar à final, tendo para isso que superar cinco eliminatórias. Tudo começou com a eliminação do Sporting de Braga em casa, seguindo-se o Penafiel, fora. Nos oitavos de final o sorteio ditou a deslocação a Alverca, onde o Campomaiorense conseguiu vencer de uma forma concludente. Já nos quartos de final, surgiu mais uma deslocação, desta feita ao terreno do Marítimo, na Madeira. Nesta partida o Campomaiorense conseguiu um empate a duas bolas, forçando um segundo jogo de desempate em Campo Maior. No Estádio Capitão César Correia, os então pupilos de José Pereira, conseguiram ultrapassar este difícil adversário na conversão de grandes penalidades. Estava assegurada a participação nas meias finais da competição. Nesta altura toda a gente acreditava que o Campomaiorense ia estar presente na final da competição.

Realizado o sorteio, calhou em sorte a deslocação até Esposende para defrontar a equipa local. Imediatamente se organizaram excursões para levar os adeptos até Esposende para apoiar a equipa. No dia do jogo, que foi transmitido em directo pela Sporttv, a vila de Campo Maior, praticamente, parou, com toda a gente de olhos postos no pequeno ecrãn, alimentando o sonho de chegar ao Jamor. E o sonho acabou por se tornar realidade, com o Campomaiorense a vencer o Esposende e a assegurar um lugar na final da edição n.º 60 da Taça de Portugal, juntamente com o Beira Mar. Foi um feito inédito uma vez que o Campomaiorense era a primeira equipa alentejana a conseguir chegar a uma final da Taça.

Toda a gente exaltava de júbilo com esta proeza. No dia seguinte, quando o autocarro que transportava os atletas chegou a Campo Maior, foi o delírio. Nem a chuva torrencial, que se abatia sobre a vila, conseguiu desmobilizar os milhares de apoiantes que esperavam pelos seus ídolos. Nunca uma tão grande manifestação de apoio se tinha verificado em Campo Maior. Estávamos então a cerca de um mês e meio da grande final, que se disputou no dia 19 de Junho no Estádio do Jamor.

A partir daí começou a ser montada uma grande operação que pretendia levar até ao Jamor todo o Alentejo em apoio, não só do Campomaiorense, como também de toda uma região. A Delta Cafés em conjunto com o clube lançaram “mãos à obra”, desenvolvendo acções de mobilização de todos os campomaiorenses, em particular, e alentejanos em geral. No dia 19 de Junho de 1999, o Alentejo marcou presença no Vale do Jamor. Foram muitas centenas de autocarros e automóveis particulares que levaram muitos milhares de Alentejanos para a festa do futebol. Os milhares de adeptos que apoiaram o Campomaiorense constituíram uma impressionante moldura humana nas bancadas do Estádio Nacional.

Foi impressionante, espectacular, extraordinária a festa que aconteceu no dia 19 de Junho no Jamor. Os objectivos haviam sido cumpridos. Todo o Alentejo se mobilizou em torno de um clube da região, fazendo juz ao slogan do Campomaiorense “mais do que um clube, uma região”. Todos equipados a rigor, com t-shirt’s, cachecóis e bandeiras, a indispensável geleira com o petisco, e boa disposição quanto baste, lá foram os alentejanos para o Jamor. Logo ao princípio da manhã, no Jamor, o ambiente já era de festa, com o “Arraial Alentejano”, promovido pela Delta Cafés, patrocinador do clube, já preparado. O cheiro das sardinhas e febras assadas fazia-se sentir e, no palco, começavam a ouvir-se as vozes dos artistas alentejanos que se juntaram a esta manifestação. Milhares de alentejanos, vindos de todos os cantos do país, e inclusivamente do estrangeiro, encontraram-se numa festa que era a sua, bem ao seu jeito, com simpatia, humildade, fraternidade e, acima de tudo amizade.

No final, o Campomaiorense acabaria por sair derrotado pelo Beira Mar, por uma bola a zero. Os aveirenses souberam aproveitar bem a oportunidade que tiveram, deixando o amargo sabor da derrota numa equipa que foi sempre superior ao seu adversário durante o jogo. Só faltou mesmo, para a festa ter sido completa, que a Taça tivesse vindo para Campo Maior, e este povo bem o merecia, mas o futebol é assim, não se pode ganhar sempre. Apesar de tudo houve festa, e o Alentejo mostrou que quando quer, sabe unir-se em torno e na defesa daquilo que é seu. Ficou o exemplo.

Sob o comando de José Pereira, a equipa do Campomaiorense alinhou da seguinte forma: Poleksic, Quim Machado, René Rivas, Marco Almeida, Basílio (Vítor Manuel, 64 m.), Rogério Matias, Mauro Soares, Nuno Campos, Isaías (Welington, 55 m.), Laelson e Demétrios.



Equipa que disputou a Taça de Portugal em 1998-99


Campo Maior esteve presente na final

Alentejo em força no Jamor


Não faltou a festa no Jamor

A festa começou na viagem


Presidente da República entregou troféus


Jogadores receberam prémio


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

21- Um clube com dois símbolos

O clube em 1926 nasceu, pelo nome, pelas cores e pelos símbolos, ligado à imagem do Sporting Clube de Portugal, mas não há referência explícita de que se tenha de imediato constituído como filial do clube de Lisboa. Contudo, tudo leva a crer que foi quase coincidente com a sua fundação, a sua constituição como a 27ª filial do Sporting Clube de Portugal, que ainda hoje e mantém.

Com o passar do tempo, e com o acumular de êxitos na caminhada do clube, culminada com a chegada até à primeira divisão nacional, começou a ser lançada a ideia da auto-identificação do clube. Um clube que, por si só, e as expensas próprias, tinha conseguido atingir o patamar mais elevado do futebol nacional, não podia ser identificado com uma imagem pertencente a um outro clube. “Inovar para ganhar, honrando o passado”, era esta a ideia chave para que fosse criada uma imagem própria do clube.

Segundo a edição de 22 de Abril de 1998 do Notícias de Campo Maior, João Manuel Nabeiro referia na altura que o projecto consistia numa vontade de mudar, de personalizar o clube e que achamos irá representá-lo, tornando-o mais ambicioso e conseguir ter sob um símbolo, toda uma região que é o Alentejo”.

Com efeito, no ano de 1997, aquando da apresentação do plantel para a temporada 1997/98, a direcção começou a lançar publicamente a ideia da criação de um novo símbolo para o clube. O símbolo escolhido foi o galgo, pelo que a campanha lançada era, na altura, conhecida como Galgomania. A ideia estava criada, era preciso lançá-la junto dos sócios e da opinião pública. Foi então, já em 1998, que a direcção do clube apostou tudo nesta ideia. À entrada do estádio, nos dias dos jogos, começaram a ser distribuídos folhetos já com o novo símbolo do clube e nos quais se podia ler: Desejamos que 1998 seja o ano da confirmação do Sporting Clube Campomaiorense na 1ª divisão nacional e o ano da mudança em termos se símbolo do nosso clube. Vamos todos dar as mãos em torno de uma causa que, a pouco e pouco, a todos nos pertence A GALGOMANIA. 1998 poderá marcar decisivamente o Campomaiorense, catapultando-o para um lugar simpático dentro do futebol português, mas para isso, os campomaiorenses em particular e todos os alentejanos em geral, terão que estar unidos à volta de um mesmo símbolo.

Com a mudança do símbolo do clube, para além de uma imagem própria, a direcção do clube propunha-se reunir em torno desta ideia, toda uma região alentejana que, em termos desportivos, tinha o Campomaiorense como expoente máximo. Daí uma das frases emblemáticas utilizadas: “Campomaiorense, mais que um clube, uma região”. Com este projecto o Campomaiorense queria-se, então, preparado para o futuro, assumindo uma mudança que prezava, acima de tudo, um espírito original, uma história e valores tão característicos das gentes do Alentejo como a perseverança e determinação.

Tudo começou com a Assembleia Geral realizada no dia 17 de Janeiro, na qual foi votada a alteração do artigo 54º dos Estatutos, artigo esse que previa a unanimidade nas votações para alguns dos artigos dos próprios Estatutos, nomeadamente no que dizia respeito à heráldica do clube, sua bandeira, símbolo, nome, etc. Estavam estão criadas as condições para que o projecto da Galgomania fosse avante.

Depois de muita celeuma gerada em torno desta questão, finalmente no dia 2 de Maio de 1998, a direcção levou a proposta à consideração de uma Assembleia Geral Extraordinária, cuja ordem de trabalhos tinha no seu ponto único a apresentação, discussão e votação da proposta da direcção para alteração do artigo 10º, capítulo II dos Estatutos do clube. A direcção conseguiu encontrar uma solução para este caso que fez levantar muita polémica entre os sócios e simpatizantes do clube.

O referido artigo 10º versava: “O distintivo é de pano verde cortado em oval, orlado a branco ou preto, consoante as imposições do equipamento adoptado, tendo ao centro o leão simbólico e as iniciais em branco, e é usado no lado esquerdo do peito, em todos os equipamentos que o permitam, podendo os demais alterar a coloração de acordo com a sua especial configuração, sempre obedecendo às opções tradicionais”. A proposta então apresentada pela direcção, numa tentativa de consenso entre todas as opiniões sobre a mudança do símbolo, em vez de alterar o referido artigo, apenas veio acrescentar mais um parágrafo: Poderá o clube utilizar ainda um outro distintivo de pano verde, cortado em circular, orlado a branco ou a preto, tendo ao centro o galgo em posição de corrida e as iniciais em branco”. O clube passou assim a ter dois símbolos, o que é uma situação sui generis, mas que, simultaneamente respeita o passado projecta o futuro.

Para além do novo símbolo, nos Estatutos do clube, ficou também consagrada a possibilidade de utilizar as cores amarelo torrado e grená, para além das tradicionais verde e branca. A verdade é que os sócios aprovaram estas alterações e, hoje em dia, o Campomaiorense, é conhecido como o Clube do Galgo.


Símbolo antigo Símbolo novo





uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

sábado, 25 de julho de 2009

Brasil: 12 segundos (!) em campo

O Atlético Mineiro venceu o grande rival Cruzeiro para recuperar a liderança do Brasileirão, ao fim da 10ª jornada. O Inter Porto Alegre, anterior líder, perdeu no terreno do Atlético Paranaense.
Tudo correu mal ao Cruzeiro, num jogo em que o avançado Zé Carlos se aguentou em campo 12 segundos. Uma cotovelada em Renan ditou a expulsão e deixou o Cruzeiro a jogar com 10 todo o encontro. Menos 12 segundos, vá.

Mesmo em vantagem númerica, o «Galo» demorou a conseguir ascendente em campo. Mas lá foi dominando e acabou mesmo por quebrar um enguiço antigo: há quase dois anos e meio que o Atlético não vencia o «derby» com o Cruzeiro.

Destaque ainda para a derrota do Corinthians frente ao Grémio. Depois do «hat trick» na ronda anterior, o avançado ficou em branco. E não se livrou da perseguição dos adeptos do Grémio, que lhe chamaram «viúvo» ao longo de todo o encontro. Por causa da morte da prostituta travesti que aqui há uns meses embaraçou o «Fenómeno».


Pagam 20 mil euros a quem dormir com David Beckham!

Um grupo de mulheres da alta sociedade de Milão fez uma curiosa aposta com David Beckham pelo meio. De acordo com a revista «Grazia», as senhoras apostaram 20 mil euros, que serão pagos à primeira que conseguir dormir com o inglês, que está cedido pelos LA Galaxy ao Milan.
A fonte da «Grazia» preferiu o anonimato, mas disse à publicação que «há um grupo de 20 mulheres que frequenta os clubes e bares onde os futebolistas vão descontrair e decidiram que o prémio máximo é David Beckham».
Victoria Beckham é capaz de não achar piada. Mas está a dez mil quilómetros de distância, com os filhos, na Califórnia.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eléctrico: Início dos trabalhos a 1 de Agosto

Dia 1 de Agosto, às 10h, o Eléctrico vai começar a sua época desportiva. O início será destinado aos habituais exames médicos, começando nessa tarde o primeiro treino. Ao longo desta pré época serão muitos os treinos e jogos de preparação. Confirmados estão os duplos embates com o Benfica e Castelo Branco (3ª Divisão) e Atlético de Reguengos (2ª Divisão). Dia 15 de Agosto disputa-se a 3ª edição do Torneio do Barco, bem como existe a forte hipótese do Eléctrico ir fazer a apresentação dos Gavionenses, que vai competir na 3ª Divisão Nacional. Os jogos oficiais começam dia 30 de Agosto com a 1ª eliminatória da Taça de Portugal. Dia 6 de Setembro tem início a 2ª Divisão Nacional. Com a decisão da subida do Carregado à Liga Vitalis, é a equipa do Mafra que passará para a Zona Centro. Aí estarão também Monsanto, União da Serra, Marinhense, Sertanense, Tourizense, Pampilhosa, Ac. Viseu, Oliveira do Bairro, Tondela, Arouca, Esmoriz, Vitória do Pico, Praiense e Operário. Em relação ao plantel ainda faltam chegar alguns reforços, que se vão juntar às entradas de Passarinho, Hugo Lopes e Joca. Da época passada permanecem Sérgio, Telmo, Pachá, Da Silva, Miguel Fernandes, Carlos Santos, Ibraime, João Neves, Cristiano, André Galacho, Ramos e David Nunes. Mário Leitão, que desde Janeiro fez parte do plantel, foi promovido dos Juniores. Saíram do clube Pedro Silva (Portimonense), Moreira (Crato), Mário Moreno (Crato), Maside (Gavionenses), Rodrigo (Operário), Vinícius, Valter, Respício, Xina e Pedro Alves.


Fonte: Site do Clube

Eléctrico: Sai Moreira

Pedro Moreira, capitão de equipa do clube, já não é jogador do Eléctrico. Após reunião com a Direcção do clube, foi tomada esta decisão. Moreira foi um dos mais emblemáticos jogadores da História recente do clube. Em 2005/2006, chegou ao clube pela mão de Vítor Nozes, num ano que o Eléctrico consegue o título nacional da 3ª Divisão. Nos três últimos anos teve sempre um contributo decisivo para as 3 manutenções do clube na 2ª Divisão Nacional. Atleta batalhador, abnegado, que sempre personificou a Alma do Eléctrico, foi no centro da defesa que habitualmente jogou, mas por diversas vezes actuou na frente, onde foi decisivo. A última delas esta época, quando após paragem prolongada em virtude de lesão, entrou a 15 minutos do final e marcou o tento solitário da decisiva vitória contra o Penalva do Castelo.

Fonte: Site do Clube

domingo, 19 de julho de 2009

22- As infra-estruturas desportivas

Segundo algumas indicações , já antes do começo da Primeira Grande Guerra, os grupos de rapazes que ensaiavam os primeiros chutos na bola, aproveitavam as esplanadas dos antigos fortes do Cavaleiro e do Ribeirinho, o fosso terraplanado que viria a ser o Jardim das Viúvas, onde actualmente se situa o Lar Betânia, a terra batida do espaço onde se construiu o Jardim da Avenida, ou o Campo do Rossio, quando não estava ocupado com as eiras, pois era aí que a população fazia a debulha dos cereais e o apuro da palha.

Este campo do Rossio foi arranjado pela Câmara, para a prática do futebol no começo dos anos vinte e foi o campo normalmente utilizado pelos grupos da terra quando disputavam entre si desafios ou quando recebiam grupos de terras vizinhas, principalmente Elvas, Portalegre ou Badajoz. O campo que não dispunha de balizas fixas, improvisavam-se como dois paus a servir de postes ligados por uma corda a fazer de trave, nem sequer possuía as medidas regulamentares; mas foi o único espaço disponível para a prática do futebol até se tornar possível a utilização do Campo Capitão César Correia, no inicio dos anos 40.

Desde então, até à presente data, o Estádio Capitão César Correia, que é propriedade da Casa do Povo de Campo Maior, continua a ser o campo utilizado pelo Campomaiorense para a prática do futebol. Este espaço tem sofrido, ao longo dos anos, muitas transformações e modificações, com a necessária adaptação às exigências do futebol actual. Com a subida do clube aos sucessivos patamares do futebol nacional, tornou-se necessária a modernização do Estádio, que teve início com o seu arrelvamento, já nos anos oitenta.

Desde 1981 que o Sporting Clube Campomaiorense tem vindo a desenvolver o seu parque de jogos, tendo a construção sido efectuada em quatro fases. A maior remodelação sofrida pelo Estádio Capitão César Correia ocorreu com a subida do clube à primeira divisão nacional, na época 1994/1995. Foi então implantada a iluminação artificial, que permite a transmissão de jogos pela televisão à noite. Foram então construídas as novas bancadas do topo Sul e do topo Norte, o que possibilita a lotação de cerca de dez mil espectadores. Nos terrenos contíguos ao campo, surgiu então o designado campo número dois, também ele relvado, para dar apoio à equipa principal e às formações jovens do clube. As exigências da competição vão sendo cada vez maiores e o clube tem efectuado um enorme esforço para dotar as suas insfraestruturas desportivas de meios capazes de responder às necessidades. Nesse sentido foi recentemente inaugurado, já na época de 2000/2001, um campo com relvado sintético de apoio aos restantes campos.

Para além dos campos de futebol, também a sede social do clube foi sofrendo algumas alterações. Da antiga sede na rua 13 de Dezembro, Largo do Terreiro, Rua da Misericórdia, Rua Vasco Sardinha, passando pelo pavilhão Rui Nabeiro na rua 25 de Abril, a actual sede social do clube funciona nas novas instalações do clube na Rua Francisco Marchã. Ao mesmo tempo que se operava a remodelação do Estádio, foi construído um novo edifício, nos terrenos contíguos ao campo, onde estão centralizados todos os serviços do clube, tais como a secretaria, sala de troféus, sala da direcção, sala de reuniões, entre outras. Nesse mesmo edifício estão também instalados os balneários, ginásios, salas de massagens, salas dos técnicos, entre outras.

Numa perspectiva de futuro, a actual direcção propõe-se remodelar completamente o complexo desportivo existente, tornando-o mais moderno e funcional, tendo para o efeito mandado elaborar o respectivo projecto. Estamos em crer que, em breve, Campo Maior irá dispôr de um moderno e funcional complexo desportivo capaz de albergar a realização de jogos internacionais.

Estádio Capitão César Correia


Perspectiva do Estádio Capitão César Correia


Relvado sintético


Sala de Troféus do Campomaiorense


Rui Nabeiro descerra monumento no Estádio


uma obra de Joaquim Folgado e Francisco Galego

23- Palco de grandes eventos

Com o passar do tempo o Campomaiorense foi criando cada vez melhores condições e melhores infra-estruturas para a prática do futebol, pelo que hoje se pode orgulhar de dispor de magníficas condições.

Para além das instalações, a direcção do clube tem sabido, também, manter excelentes relações com as altas instâncias do futebol português, o que tem permitido a realização de jogos das selecções nacionais em Campo Maior.

Fruto da conjugação entre as excelentes condições e o bom relacionamento, permitiram que Campo Maior fosse palco da realização do I Torneio da Lusofonia João Havelange entre selecções de sub-20, organizado sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol. Este torneio teve lugar no ano de 1998, entre os dias 9 a 16, com o Estádio Capitão César Correia, em conjunto com Elvas e Portalegre, a receber um dos grupos do torneio.

Foram oito as equipas que participaram neste torneio: Portugal, com duas equipas, Cabo Verde, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Guiné. Uma das selecções de Portugal ficou mesmo instalada em Campo Maior, onde disputou os seus jogos.

O ponto alto deste Torneio, que servia também para homenagear João Havelange, o presidente honorário da FIFA, teve lugar em Campo Maior, onde se disputou a final entre Portugal e Brasil. No final a vitória acabou por sorrir á selecção brasileira por uma bola a zero.

Nesse dia, bem se pode dizer que Campo Maior foi a capital da futebol, dadas as personalidades que marcaram presença. José Sócrates – na altura Ministro Adjunto -, Miranda Calha, secretário de estado do desporto na altura, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Eusébio, e muitos outros estiveram no Estádio para assistir à final e à entrega dos troféus, numa cerimónia presidida por João Havelange.

Aproveitando a passagem de João Havelange por Campo Maior, Rui Nabeiro, presidente honorário do clube, propôs João Havelange como sócio honorário do Campomaiorense, o qual aceitou de bom grado. A referida proposta encontra-se hoje exposta nas instalações do clube e marca um momento importante na história do clube.

No futuro o clube propõe-se melhorar ainda mais as suas condições pelo que não será de estranhar que aqui venham a ser realizados eventos desportivos de alta competição, a nível nacional e internacional.


João Havelange, Presidente Honorário da FIFA entrega o troféu do Torneio da Lusofonia disputado em Campo Maior



João Nabeiro e António Oliveira em Campo Maior



Proposta de sócio honorário de João Havelange

sábado, 18 de julho de 2009

Árbitro expulsou papagaio de jogo de futebol

Um papagaio foi expulso de um jogo de futebol por imitar o apito do árbitro. O insólito aconteceu em Inglaterra, durante um jogo entre as equipas Hertfordshire Rangers e Hatfield Town.
Me-Tu, assim se chama o papagaio verde que foi ao futebol acompanhado da proprietária, Irene Kerrigan. «Nunca vi nada semelhante. A dona do papagaio estava sentada próxima da linha. Cada vez que eu soprava o apito, a ave reproduzia exactamente o mesmo som», contou o árbitro Gary Bailey.
O árbitro foi obrigado a parar o jogo, depois dos jogadores terem solicitado a retirada do papagaio. «Nunca tinha expulso um papagaio», brincou.
Para além de ter provocado a confusão no desafio, Me-Tu ainda assediou os jogadores de ambas as equipas, a quando da sua passagem junto à linha, chamando-os de «jeitosos».
A proprietária da ave garantiu ainda que voltará a levar o papagaio ao futebol.

Atleta britânico saltou nú de um telhado

Um atleta britânico de salto em comprimento foi esta terça-feira libertado pela polícia, depois de ter saltado nú do telhado de uma casa na África do Sul.
O dono da propriedade, Lappies Labuschagne, que assistiu incrédulo a tudo, revelou que o desportista Jonathan Moore se encontrava «numa espécie de transe».
Moore saltou de uma altura estimada entre seis e sete metros, e aterrou em cima do tejadilho da carrinha de Labuschagne.
Apenas 24 horas antes, Jonathan Moore tinha participado numa competição em Potchefstroom, onde terminou na quarta posição, com um salto de 7.37 metros.

domingo, 12 de julho de 2009

24- O plantel actual

É neste ano de 2001 que o Clube comemora as suas Bodas de Diamante, cumprindo 75 anos de existência. Foram muitos os atletas que vestiram a camisola do clube, desde a sua fundação, sendo alguns deles recordados neste trabalho. Todos, sem excepção, irão ficar na história do clube, tal como os que integraram o último plantel do clube – 2000/2001 – à passagem das “bodas de Diamante”. Por essa razão aqui inserimos todos esses atletas.

EQUIPA TÉCNICA

Diamantino Jorge Castelo Luís Matos Canan Carlos Manuel Arriaga

(1º em 2001-02) (2º em 2001-02)

ATLETAS


Detinho Duka Filipe Azevedo Helder Garcia Jorge Ribeiro Jorginho

José Luís Laelson Marco Almeida Mário Jorge Miguel Vaz Nuno Gomes

Palácios Patacas Paulo Sérgio Poejo Polecksic Ristic

Roberto Rochinha Sandro Sousa Torrão Zahariesvki

Semedo Paulo Vida Paulo Morais



ELEMENTOS DA EQUIPA

António Fidalgo João Clero José Maria Rosinha Dr. Vitor Mexe Dr. Arménio Morais

(Director Desportivo) (Secretário Técnico) (Assessor Imprensa) (Médico) (Médico)

António Arsénio Hugo Arsénio Miguel Tavares Mariano Carona

(Massagistas) (já falecido)

António Pinto Manuel Vida

(Técnicos de equipamentos)


Joaquim Folgado e Francisco Galego