segunda-feira, 11 de maio de 2009

Portalegre: Estádio Municipal vai abaixo - Câmara garante alternativas

Embora tenham sido levantadas algumas reticências, a autarquia apresentou alternativas e assegurou que, na próxima época desportiva, os clubes terão condições para a prática do futebol no complexo dos Assentos. 

Mata Cáceres recordando que esta decisão, que fazia parte do seu manifesto eleitoral foi "analisada e ponderada". Fez questão de sublinhar que o Estádio não será demolido "por uma questão de birra ou de prazer", até porque "partimos para esta decisão porque o contexto e a prática desportiva que queremos tentar ajudar a desenvolver em conjunto com todas as instituições, passa por um conjunto de decisões que nos obriga a rentabilizar melhor aquilo que temos a responsabilidade de gerir". 

Note-se que, primeiramente a decisão da demolição tinha em vista "rentabilizar para fazer um parque desportivo muito mais ambicioso". Mas tal não foi possível, porque o secretário de Estado do Desporto "já disse que não há financiamento para fazer mais campos de futebol", explicou o edil. Surgiu, posteriormente, a possibilidade de aí construir uma escola de referência, oportunidade essa que a edilidade não quis perder.

Neste sentido, e garantindo que a demolição do complexo Municipal "vai ter a substituição por outro", Mata Cáceres sossegou os presentes ao declarar que está convicto que, no início da nova campanha desportiva (Agosto), as estruturas que têm de surgir em alternativa irão emergir. "Não somos suficientemente levianos para pensar demolir uma estrutura desta natureza sem proporcionar soluções àqueles que detêm a prática da modalidade desportiva relacionada com o futebol. Estou perfeitamente convencido que no início do ano desportivo que aí vem iremos ter esse espaço, até porque estamos a falar de obras simples de fazer, desde o arrelvamento do campo, até ao aumento dos balneários", afiançou.

Mata Cáceres mostrou-se convencido de que esta mudança vai"gerar algumas situações", mas sublinhou que a autarquia está a desenvolver todos os esforços para que nada possa prejudicar o desempenho normal da actividade desportiva em Portalegre. "Estou em crer que não vai haver nenhuma quebra de ritmo, continuidade ou impedimento da prática desportiva", disse. 

Assumindo que com a demolição do actual Estádio Municipal "não vai haver diminuição de estruturas para a prática desportiva", o edil portalegrense assegurou que "vamos colocar à disposição dos mesmos atletas outro campo, vamos acrescentar mais um para a prática desportiva e vamos ter de reserva a possibilidade de construir um outro pelado, logo que for evidenciado como necessário com outro sistema de relva idêntico ao lado daquele que lá está, suprimindo um bocado do kartódromo". 

Frisando que o desporto "não é só o campo de futebol ou a prática do futebol", dado que "há um conjunto de modalidades e equipamentos que são utilizados de uma forma bastante regular", o vereador José Polainas sublinhou que o ano que se avizinha "não será isento de dificuldades". Contudo, e defendendo uma união de esforços, o vereador atestou que a prática desportiva de todos os escalões, desde as escolas até aos seniores, "está assegurada" na próxima época.

Debruçando-se sobre as alterações que, dentro em breve, ocorrerão no Estádio Eduardo Sousa Lima, José Polainas adiantou que no actual campo de treinos será colocada relva sintética para a prática desportiva desde o rugby ao Futebol de 7. A obra terá um custo de 359 mil euros e tudo indica que estará concluída em Maio. Ao lado do campo de treinos "irá surgir o campo pelado", disse o vereador, acrescentando que, para esta zona da cidade, está também prevista a construção de um parque radical e ainda um complexo de estrutura dedicada ao ténis. 

O kartódromo irá desaparecer e, assim, serão ampliados os antigos balneários.

O actual campo sintético será "re-intervencionado e reposicionado em termos técnicos", disse José Polainas, vincando que, nesta estrutura, "não vai haver mexidas estruturais ou funcionais no seu posicionamento".

A concluir, o vereador do Desporto fez questão de lembrar que, o campo Eduardo Sousa Lima, desde o seu princípio, "teve alguns problemas de adequabilidade e implantação, porque na altura alguém se esqueceu de um conjunto de pressupostos que deveriam ter sido colocados em cima da mesa". 


Na sua intervenção, Mata Cáceres garantiu que o campo sintético que se encontra ao lado do actual Estádio Municipal (conhecido como campo de treinos) vai continuar a funcionar, assim como todas as infra-estruturas desportivas que se encontram neste espaço, mesmo durante as obras que irão dar origem ao aparecimento da Escola de Referência. 

O autarca fez questão de afirmar que também toda a estrutura desportiva que vai fazer parte da Escola vai ficar à disposição da comunidade. "Temos de nos habituar a ter planeamento e organização, pois não somos suficientemente ricos para ter um campo para cada um", declarou. 
Clubes da cidade não escondem preocupação

João Martinho, presidente do Sport Clube Estrela
"Temos de ter paciência"
"Não vai ser fácil, mas o presidente da Câmara já nos garantiu o espaço para praticarmos desporto e temos de ter confiança. Dá pena a demolição do estádio, mas penso que também será bom para a cidade. Temos de ter paciência" 

Mário Frutuoso, presidente do Grupo Desportivo Portalegrense 
"Ninguém pensa no futebol"
"Estou apreensivo, mas não avesso ao progresso e, em nome disso, o nosso Estádio deverá ser demolido, mas sem nunca por em causa ou penhorar o futuro dos nossos atletas na actividade do futebol. Acho que a modalidade pretende ser recalcada na nossa cidade porque, se o nosso estádio for demolido, será feito o arrelvamento sintético do actual pelado. E Acho que não será possível as 12 equipas que existem na cidade, de futebol de 11, treinarem durante a semana e jogar ao fim-de-semana, pois pelo menos seis jogam em casa. Daí que fico preocupado. O Desportivo não é avesso à demolição do Estádio, temos é que criar condições, mas aí é que não vejo um projecto com pés e cabeça e isto não vem deste executivo, mas de outros atrás. Ninguém pensa no futebol. Os concelhos à nossa volta já todos vão tendo um sintético e agora não queiram por os nossos atletas do futebol a treinar cantos sem áreas e com balizas de rugby. O futebol não pode ser recalcado em nome de outras modalidades"



Rui Tavares, representante do Portus Alacer
"Sacrifícios temos de fazer todos"
"Temos consciência que, para o ano, vai ser mais complicado do que tem sido nestes dois últimos anos da nossa existência mas, como pessoas sociáveis que somos, temos capacidade de nos entender, conversando e arranjando tempo para todos. Apesar de termos menos atletas, queremos ter as mesmas condições que os outros clubes e temos vontade de crescer. Não temos receio de andar com a baliza às costas, pois já andamos este ano. Sacrifícios temos de fazer todos". 

Francisco Barbado, presidente do Clube de Rugby de Portalegre 
"A oferta fica com mais qualidade"
"O nosso clube não se opõe à destruição do actual estádio municipal, com quem apenas temos uma ligação meramente afectiva, pois foi lá que começámos há três anos. Vemos agora a nossa passagem para o Estádio dos Assentos. Vai ser criado um campo de rugby de raiz e, actualmente, estamos a jogar num campo relvado. Em relação a centralizar toda a infra-estrutura de Portalegre no Estádio dos Assentos, a nível de planeamento, parece-me bastante correcto. A oferta fica com mais qualidade. Agora, em relação à quantidade de atletas que existem em Portalegre, acho que vai ser complicado porque há muita gente a praticar desporto. Mas creio que, se for bem gerido, há espaço para todos. Devemos dar o benefício da dúvida à autarquia, ajudar e falar para criarmos condições para todos praticarmos desporto".

Dinis Santana, representante do Departamento de Futebol do Estrela 
"Concordo e discordo com a demolição"
O Estádio Municipal tem sido um ícone da nossa cidade. Agora não temos espectadores, mas aquele estádio já encheu, já teve 12 mil pessoas. Mas agora o nosso parque desportivo está completamente obsoleto, até no campo dos Assentos o relvado nasceu torto, não presta, nem tem sistema de rega. Concordo com a demolição, até porque sou pai e os meus filhos estão em idade escolar e quero o bem para eles. Não vamos ter nenhumas condições nos Assentos para todos os clubes. Criem as condições que quiserem, mas naquele espaço não há condições. O espaço que os Assentos nos oferece em termos físicos é insuficiente e eu lamento ver desaparecer este campo, porque toda a história desportiva da cidade está ligada a este estádio". 
Mas sou totalmente contra a demolição do estádio. Sou a favor da sua reformulação do campo. Gostava de ver uma intervenção no espaço físico, sou a favor da construção da escola mas num outro local. Gostava de lá ver nascer um campo de futebol com relva natural para poderem vir cá selecções"

Pedro Barbas, responsável do Departamento Jovem do Portalegrense 
"Os tempos de existir um campo para uma equipa já lá vão"
"A minha preocupação passa por organizar os horários dos jovens no Estádio dos Assentos, mas penso que tudo se vai resolver. Penso que os tempos de existir um campo para uma equipa já lá vão, hoje em dia tudo tem de ser muito bem rentabilizado e estruturado. Terá de haver uma união entre todos com a passagem para os Assentos e toda a maneira de treino das equipas terá de ser estruturada. As condições não serão as ideais para determinados tipos de treinos, mas são as que existem e com as quais vamos ter de trabalhar. Tem de haver diálogo, boa compreensão e trabalho de casa que às vezes é o que não é feito"

Vítor Silva, presidente das Velhas Guardas de S. Mamede
"A demolição deveria ocorrer depois de construído um campo de raiz"
"Realizamos cerca de 20 jogos por época desportiva em Portalegre, utilizamos as instalações no Eduardo Sousa Lima e no Municipal. É com muito desagrado, como cidadão e como atleta que fui, que assisto à demolição do Estádio. É triste ver desaparecer aquele campo de futebol que existe há muitos anos e onde vi grandes espectáculos de futebol, com milhares de pessoas. É com grande desagrado que o vejo desaparecer, mas as coisas têm de mudar e se a sua demolição for para uma causa nobre estou completamente de acordo. Apenas concordo que a sua demolição deveria ocorrer depois de construído um campo de raiz no Estádio dos Assentos, pois actualmente as estruturas que lá existem são escassas. Portalegre necessita de mais infra-estruturas desportivas. É preciso a autarquia pensar e construir mais um campo de futebol nos Assentos. São cerca de 600 pessoas a praticar desporto e Portalegre merece mais no campo desportivo"

José João Machado, habitante junto ao Estádio
"É uma tristeza derrubar o Estádio"
"Brevemente vou perder um vizinho. Esta Câmara vai fazer história nesta cidade com a demolição do Estádio, mas vamos ver se a história lhe dará ou não razão. É uma tristeza derrubar o Estádio" 

António Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de São Lourenço
"Vai ter um reflexo importante a nível da comunidade educativa na nossa cidade"
"Estamos a falar de uma intervenção que se calhar vai ter um reflexo muito mais importante a nível da comunidade educativa na nossa cidade. Falaram dos cerca de 600 atletas que serão afectados com a demolição do Estádio Municipal, mas eu falo dos cerca de mil alunos que vão ser afectados positivamente com a construção de uma nova escola que vai substituir a Praceta e a Cristóvão Falcão que, segundo o Ministério da Educação, não reúnem condições em termos de estrutura e conservação para receber alunos, professores e funcionários. Estas coisas têm de ser analisadas em várias vertentes. Em relação ao desporto, confio que vai haver um trabalho de coordenação entre a autarquia e os diversos clubes, assim como confio que na área da minha Freguesia vão continuar a existir infra-estruturas desportivas ao serviço da escola e da população"

José Matela, representante do Centro Popular de Trabalhadores dos Assentos
"Uma tempestade num copo com água"
"Tem de haver coordenação entre os responsáveis para que tudo corra bem. De futuro isso poderá ser mais difícil. Por vezes faz-se uma tempestade num copo com água. Demolir o estádio é uma pena, mas dou um voto de confiança a todos os responsáveis que tomaram esta decisão e, pelo que percebi, vamos ter mais quantidade e qualidade para que treinadores e directores possam desenvolver o seu trabalho"


R.Portalegre

domingo, 10 de maio de 2009

Futebol - AF Portalegre - Mais uma goleada dos Gavionenses

Jornada 31



Gafetense2-0Alpalhoense
Portalegrense0-1Campomaiorense
Gavionenses9-1Monfortense
Nisa e Benfica1-0Arronches 
Esperança0-1Fronteirense
Montargilense1-0Póvoa Meadas
PortusAlacer1-2SC Estrela
Alter2-0Sta. Eulália


Tabela Classificativa
Pos.EquipaPts.JVEDGMGS
1Gavionenses74292423101175
2Fronteirense662921358029
3SC Estrela592917845426
4Gafetense572917666320
5Campomaior.542916675229
6Sta. Eulália502915595347
7Monfortense462913794844
8Alter4630137105641
9Portalegren.422911995041
10PortusAlacer3930116134447
11Montargilen.3829115132649
12Santo Amaro312994163255
13Alpalhoense313094174266
14Nisa e Benf.262975172365
15Esperança202955194575
16Arronches B.182946191858
17Póvoa Meadas2290227987


Futebol - 3ª Divisão F - Reguengos em zona de subida; Juv.Évora sem hipóteses de subir; Lus.Évora assegura manutenção; Castrense à espera

Grupo da Subida
Jornada 6
At. Reguengos 2-2 Louletano
Juv. Évora 1-1 Cova da Piedade
Farense 1-3 Pesc. Caparica

Classificação

Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Louletano3962311275
2At. Reguengos346231895
3Cova da Piedade32605146
4Farense30623175
5Pesc. Caparica286222109
6Juv. Évora266123510


Grupo de Descida F1

Jornada 6
Campinense 2-3 Fabril Barreiro
Messinense 2-0 Castrense


 Classificação F1

Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Fabril Barreiro296411118
2Castrense26632197
3Campinense1861147106
4Messinense166204796


Grupo de Descida F2

Jornada 6
Barreirense1-1 Lusit. Évora
Quarteirense 2-0 Silves


Classificação F2
Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Lusit. Évora296420105
2Quarteirense24640295
3Barreirense226132576
4Silves960155126

Futebol - 2ª Divisão - Última Jornada - Eléctrico e Aljustrelense garantem manutenção na 2ª Divisão

II Divisão Fase Descida Série C

Jornada 10
Oliv. Bairro1-1 Eléctrico
Penalva2-1 Praiense



Pos.


Classificação Final
Equipa


P


J


V


E


D


GM


GS
1Eléctrico24834153
2Oliv. Bairro24823389
3Praiense198422119
4Penalva198323756
5Nelas108053386


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II Divisão Fase Descida Série D

Jornada 10
Mafra1-1 Aljustrelense
Torreense 0-1 BeiraMar Alg.
Ol. Moscavide 0-2 Oriental

 Classificação

Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Oriental36107032013
2Mafra32105231612
3Aljustrelense31105322316
4Ol. Moscavide291051413156
5BeiraMar Alg.22103169156
6Torreense17101189196

Futebol - 3ª Divisão E - Crato desce aos distritais; O Elvas espera para definir situação

Manutenção E

Jornada 6
SL Cartaxo2-1 Fut. Benfica
Machico2-2 O Elvas

Classificação

Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Machico25614175
2O Elvas24621368
3SL Cartaxo236420836
4Fut. Benfica206114496



Manutenção E2

Jornada 6
1º Dezembro 1-0 Câm.Lobos
At. Cacém 1-4 FC Crato


Classificação
Pos.EquipaPJVEDGMGS
1Câm.Lobos256231139
21º Dezembro24614144
3FC Crato2262311396
4At. Cacém1461236146

Lutz Pfannenstiel: do pesadelo na Albânia ao sonho na Antárctica

Lutz Pfannenstiel é o recordista de transferências no futebol mundial. Em dezoito anos de carreira, o guarda-redes nascido na Alemanha experimentou 22 clubes, nos cinco continentes. Aliás, seis continentes, porque para a FIFA a América divide-se em dois. Chamar-lhe alemão não parece correcto. Lutz assume-se como um cidadão do mundo.

«É claro que eu fui tomando as decisões, mas foi a vida que decidiu assim. Nunca mudei de clube a pensar em dinheiro, nunca pus de parte nenhum tipo de futebol e passei por vários países com diferentes qualidades de jogo. Troquei de clube por causa dos treinadores, de lesões, porque não jogava, ou simplesmente porque achei que estava na hora de um novo desafio», confessa-se Lutz.

O guarda-redes fez escola no Bayern de Munique e chegou a internacional sub-17 pela Alemanha, mas não conseguiu ir mais longe. No futebol do seu país, claro está. Porque quilómetros são coisa que não faltam na bagagem de Lutz: desde a Malásia, à Albânia, da Nova Zelândia ao Brasil, do Canadá à África do Sul, este globetrotter experimentou de tudo. Ou quase tudo. «Não sou pessoa de lamentos, mas tenho pena de nunca ter jogado na Bundesliga», diz Lutz.

Actualmente com quase 36 anos, o guarda-redes esteve perto de acrescentar Portugal à lista de países por onde passou. «Só por acaso tal não aconteceu. Estive aí há alguns anos, mas depois as coisas não se proporcionaram. Não cheguei a acordo com o Marítimo. Fui lá por causa do Mitchell [van der Gaag], que é muito meu amigo, mas depois não resultou», contou o viajado atleta.

«Uma pena» é como Lutz define a oportunidade fugida. «O futebol português é muito interessante. Gostaria de ter concretizado essa hipótese», reconheceu. Mas tendo em conta as perspectivas futuras do jogador, até pode ser que isso ainda suceda.

«Ainda tenho objectivos, apesar do tempo limitado para jogar. Por exemplo, gostava de conseguir agora a promoção com o Manglerud. Gostava de voltar a passar por África e jogar na Rússia. Adoro o futebol da América do Sul também e gostava de regressar. O meu último objectivo é chegar aos 40 a jogar», explicou Lutz.

Aqui tem o histórico da carreira de Lutz. 
1991-93, FC Bad Kotzting (Alemanha) 
1993-94, Penang FA (Malásia) 
1994, Wimbledon (Inglaterra) 
1995, Nottingham Forest (Inglaterra) 
1995, Sint-Truidense (Bélgica) 
1995, Hamrun Spartans (Malta) 
1996, Sembawang Rangers (Singapura) 
1996, Orlando Pirates (África do Sul) 
1996-97, Nottingham Forest (Inglaterra) 
1997, TPV (Finlândia) 
1997-98, Nottingham Forest (Inglaterra) 
1998-99, SV Wacker Burghausen (Alemanha) 
1999-2000, Geyland United (Singapura) 
2001, Dunedin Technical (Nova Zelândia) 
2001, Bradford (Inglaterra) 
2001, ASV Cham (Austria) 
2002, Dunedine Technical (Nova Zelândia) 
2002-03, Bradford (Inglaterra) 
2003, Dunedine Technical (Nova Zelândia) 
2004, Calgary Mustangs (Canadá) 
2004-06, Otago United (Nova Zelândia) 
2006-07, FK Vllaznia (Albânia) 
2007, Baerum (Noruega) 
2007, Vancouver Whitecaps (Canadá) 
2008, Hermann Aichinger (Brasil) 
2008-09, Floy (Noruega) 
2009, Manglerud Star (Noruega) 



Para quem vive no futebol e, especialmente, do futebol, há sempre aspectos mais ou menos cativantes no mundo da bola. Lutz Pfannenstiel guarda mil e uma experiências de cada um dos seus 22 clubes. Umas boas, outras nem por isso.

«A situação mais estranha que vivi aconteceu na Albânia. Fora do futebol tudo bem, as pessoas eram normais. Mas dentro do mundo futebolístico era terrível, atacavam-nos, atiravam-nos com tudo, pedras, isqueiros, garrafas¿ Até o presidente chegou a bater nos jogadores. Uma coisa surreal. É muito difícil de esquecer, foi quase uma tortura, tempos horríveis. É talvez o pior sítio do mundo para se jogar futebol. Levei algum tempo a recuperar mentalmente dessa aventura», contou o guarda-redes.

As boas recordações, por outro lado, são bastante especiais para este globetrotter. 
«Os meus melhores momentos? Um jogo que disputei na América em 2007, contra os LA Galaxy de Beckham. O estádio estava cheio, fumegava, foi uma sensação gira. Mas está claro que estavam lá todos só para ver o Beckham», lamentou, entre risos.

Um outro grande momento para Lutz foi a estreia no Brasil. Era o acumular de mais um país, mas com significado especial. «O futebol no Brasil é único», começou por dizer Lutz. «Além do mais, significava o quinto continente na minha carreira, um marco que ainda ninguém igualou. O meu primeiro jogo lá foi fantástico, fui muito bem recebido e a estreia oficial correu lindamente», recorda o jogador de 35 anos.

Apesar de todo o carinho que se percebe cada vez que Lutz fala do futebol sul-americano, o guarda-redes também viveu uma ou outra peripécia em terras canarinhas. «Lá também me aconteceram situações engraçadas. Uma vez cortaram a luz a meio de um jogo e tivemos que esperar não sei quanto tempo para poder concluir a partida.» Nada de grave, nada que faça Lutz querer apagar a memória desses tempos.

Para o cidadão alemão Lutz Pfannenstiel, o mundo cabe numa bola. Mas o que ele gosta mesmo é do ambiente que rodeia uma partida de futebol. «A atmosfera é o meu elemento preferido. Já joguei perante muitos milhares de pessoas e só com centenas a assistir, mas todos os jogos têm o seu encanto. Estar com o estádio cheio é muito estimulante. E adoro os cânticos!», confessa entusiasmado.


Lutz não é só um jogador invulgar pela forma como geriu a sua carreira até ao momento. O guarda-redes alemão aplica-se bastante também fora dos relvados. O melhor exemplo da sua atitude humanitária chama-se Global United FC. É um clube de futebol, o que não estranha, mas toma umas quantas medidas no mínimo¿ inéditas. As preocupações ambientais levam o Global United a jogar nos locais mais afectados pelo problema do aquecimento global. Ninguém melhor que o mentor para dar a conhecer a ideia.

«O Global United é o meu maior projecto de vida. Sempre fui uma pessoa que gosta de ajudar, que se preocupa. Decidi criar algo que me permita fazer alguma coisa pelo mundo. Primeiro pensei num projecto de direitos humanos, mas depois achei giro ligar o ambiente e o futebol. Abri um clube ecológico, adepto da natureza, preocupado com o aquecimento global, um grave problema dos tempos que correm», lembra o guarda-redes.


Lutz explicou quais os próximos passos do Global United e diz «acreditar fortemente» no cumprimento dos objectivos a que se propôs.

«Achei por bem utilizar a força do futebol para chamar a atenção para o problema do aquecimento global. A beleza do projecto está na forma de captar ajuda através do interesse que o futebol estimula. Os próximos projectos envolvem Barack Obama e Angela Merkel. Vamos realizar um jogo de estrelas em Copenhaga ¿ em que conto ter um ou dois portugueses ¿ e está prevista a presença deles. Depois, haverá um jogo na África do Sul. Temos também marcada uma partida na Antárctica, algo muito entusiasmante para mim», conclui Pfannenstiel.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Futebol - AF Portalegre - Gavionenses recebe Monfortense

JORNADA 31
 2009-05-10 
Gafetense /  Alpalhoense 
Portalegrense /  Campomaiorense (9/5)
Gavionenses /  Monfortense (9/5)
Nisa e Benfica /  Arronches Benfica (9/5) 
Esperança / Fronteirense 
Montargilense /  Povoa Meadas 
Portus Alacer /  Est. Portalegre 
Alter /  Sta. Eulália (9/5)

Futebol - 3ª Divisão - Última jornada do campeonato da manutenção

III Divisão Série E
Manutenção E1
JORNADA 6
2009-05-10
SL Cartaxo /  Fut. Benfica 
Machico /  O Elvas


Manutenção E2
JORNADA 6
 2009-05-10 
1º Dezembro /  Câm.Lobos 
At. Cacém /  FC Crato


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III Divisão Série F
Grupo de Subida
JORNADA 6
2009-05-10
At. Reguengos /  Louletano 
Juv. Évora /  Cova da Piedade 
Farense /  Pesc. Caparica

Manutenção F1
JORNADA 6
2009-05-10
Campinense /  Fabril Barreiro 
Messinense /  Castrense 


Manutenção F2
JORNADA 6
 2009-05-10
Barreirense /  Lusit. Évora 
Quarteirense /  Silves