Aqui está uma história pouco habitual. Germán Mauricio Sánchez, antigo árbitro colombiano, acusa um congénere de abuso sexual. Óscar Ruiz, que dirigiu quatro finais da Taça dos Libertadores e esteve no Mundial de 2002, terá de rebater a denúncia.
«Óscar Julián telefonou-me e disse-me que poderia ficar em sua casa», começou por dizer Germán Mauricio Sánchez ao jornal Diario Mío, já depois de apresentar queixa. O queixoso foi a Villavicencio devido ao seu trabalho como engenheiro mecânico.
Tudo piorou de noite. «Em casa dele há três quartos. Num deles, ficou o meu colega. Noutro, havia uma cama desmontada. No principal, estava Ruiz. Ele disse-me que podia dormir descansado e assim fiz, mas de madrugada ele começou a esfregar-se, a prender-me, e tive de o afastar. Foi isso que aconteceu.»
Os factos remontam a 5 de Dezembro de 2010. Germán Mauricio Sánchez denunciou o caso às instâncias desportivas mas não obteve resposta. Agora, avança para a justiça civil: «Não o denunciei antes porque tinha o objectivo de voltar a apitar profissionalmente. Queria que tudo pudesse ser solucionado nas instâncias desportivas», concluiu.